O rapaz do cemitério - Final

-Jesus me salva - gritei ao ver que na janela estava ... uma ratazana.

O que foi? pensou que era um fantasma é ?

Ao chegar em casa, destranquei a porta e fui direto na geladeira onde peguei a comida que a mãe havia feito e esquentei as panelas.

Comi ,lavei a louça e me dirigi para meu quarto ,onde só deitei e desmaiei de sono.

Sábado, ah o sábado como o sábado era bom, mas hoje não iria ser para mim teria que ir trabalhar.

Ao acordar , me vesti e fui para a cozinha onde só estava minha mãe que me forçou a comer.

Me levantei e peguei a bolsa, fui direto para o ponto de ônibus, que logo chegou e fui para o serviço.

E já sabe que Larissa sempre me chama de cara de morta, então .. trabalhei terminei meu serviço cansada e só pensando no domingo.

Peguei o ônibus e na rua do cemitério, o rapaz veio já me perguntando

-Você confia em mim? -perguntou ele

-Sei lá

-Quero te mostrar uma coisa !

-Que coisa? e aonde?

-Confie em mim não é perigoso é no cemitério.

-Oque?

-Por favor Mirela !

-Como sabe meu nome?

-Não importa ,apenas venha.

No caminho o rapaz só ficou a falar

-Confie em mim ,será divertido, eu sempre fico sozinho aqui , será bom ter sua compania, e irei te mostrar uma coisa.

Paramos em frente a um túmulo ,ele esfregou limpando para eu ver a foto da pessoa que havia morrido ali.

E logo apareceu sua foto, fomos ao túmulo do lado e ele me mostrou a foto que era pequena e me aproximei mais de perto e vi que a moça da foto era parecida comigo.

-Vanessa, pensei que não iria reencarnar, deus deu a oportunidade de ter você denovo.

-Hein?

Me levantei e começei a caminhar tentando ver onde era a saida do cemitério, mas o tal rapaz segurou meu braço me impedindo de sair.

-Não sou Vanessa.

-É sim, quando te vi a passar aqui em frente soube que era você, agora iremos ficar juntos, desculpe ter dado cabo a sua vida Vanessa mais eu tinha que te- la para mim nem que fosse morta, e agora novamente você ,iremos ficar juntos, e esta flor mucha foi aquela que você havia pisado em cima quando a dei para você.

-Já disse que não sou Vanessa !

Sem me dar ouvidos o tal rapaz me arrastou até uma cova que estava aberta.

-Por favor olhe aí dentro.

-Não !

-Olhe , agora !

Tive que me abaixar e fiquei agachada olhei aquela cova, olhando para aquele buraco, com medo que saisse algum bicho dali.

-Confia em mim !

Depois senti que ele havia me empurrado e eu cai naquela cova, comendo terra, ao olhar para cima o tal rapaz estava a jogar terra em cima de mim.

-A terei para sempre, até a próxima reencarnação !

E senti que o ar estava a se esvair, e cada vez que arfava o ar sentia que meu pulmão se comprimia, minha vida estava a ser levada e pude ouvir claramente.

-Sua mãe não te ensinou a não falar com estranhos? - e ele caiu no riso.

Debochando de mim, mais a certeza que teria é que eu não seria dele mas sim daquela terra que agora me acolhia para um sono eterno que não tardava a chegar.

É isso que dá confiar em um morto, no final das contas a gente acaba igual a eles, pois eles sempre querem alguma coisa não aparecem de bobeira.

Fique esperto e cuidado quando se aproxíma de um cemitério, cuidado para não ter um fim igual a mim.

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Sei que este final ficou muito ruim e sem graça, acho que muitos esperavam mais do que isso.

Mas achei que ficar aumentando mais e mais a história logo iria ficar chato,e então resolvi encerrar logo.

Perdoem me por ter jogado a história na "privada".

Um grande abraço amigos !

Jessica Alana
Enviado por Jessica Alana em 29/10/2012
Código do texto: T3958837
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