Zumbilândia - A prisão III

Nome da primeira e segunda parte :

Parte 1 :Zumbilândia - O começo de tudo

Parte 2 :Zumbilândia - A esperança

Boa leitura...

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Ao chegarmos podemos ver um grande muro protegendo a prisão, os zumbis apenas ficavam raspando as unhas no tal muro.

Não era um , nem dois , muito menos cinco , deveria ter em torno de uns sessenta zumbis que estavam ali e este número parecia crescer mais ainda.

O rapaz que dirigia o carro , acelerou mais ainda atropelando todos que ficavam em sua frente.

Ao chegar no portão ele buzinou três vezes, e o grande portão foi aberto só pudemos ouvir os barulhos de tiros e o grande portão fazer um estrondo ao se fechar.

Saimos do carro com um pouco de receio pois não conheciamos ninguém ali ,e muito menos o local.

Cotinuei com a arma na mão enquanto meu pai carregava Annie , ali fora o breu tomava conta de tudo tanto que não conseguimos ver as tais pessoas que atiraram nos zumbis que tentaram adentrar ali.

Talita nos guiou até a porta de entrada onde havia uma velhinha sentada com um rifle em sua mão.

-Dia ruim ? - disse ela simpática ,lembrava minha vó.

-Nem me fale - respondi

Talita destrancou a porta e entramos, uma salinha com dois sofás e uma mesinha no centro estavam ali, com uma papelada toda revirada em cima .

Passamos por um corredor não muito grande e chegamos a uma outra sala e esta provavelmente era do delegado da tal prisão , o local estava todo revirado e em alguns locais podia se ver sangue.

-Pode ficar aliviada que o sangue é de zumbi - disse Talita esboçando um sorriso.

-Ah claro ,isto me deixa muito aliviada -respondi com irônia

Chegamos a um corredor que havia uma porta com grade ,Talita destrancou a tal porta e damos direto a um corredor grande onde havia as celas, algumas estavam todas reviradas outras havia sangue por todo chão e outros cheiravam urina, tentei ler o que havia escrito nas paredes mas achei que não tinha importância.

Após o tal corredor terminar entramos no refeitório que era grande ,ali tinha alguns colchões nos cantos provavelmente eles improvisaram isto na hora de dormir.

Ali tinha umas cinco mesas todas com cadeiras, sentimos um cheiro saindo por uma porta que deveria ser a cozinha.

O cheiro não era ruim, e sim bom cheirava arroz e feijão e ja fazia várias horas que não comia o que fez minha barriga roncar.

No refeitória tinha ali umas quatro pessoas, um homem alto que trajava roupa de prisioneiro, um senhor que fedia cachaça, uma mulher que devia ter em torno de 30 anos ela segurava vários pratos na mão, e ia distribuindo a todos que estavam ali, e havia um garoto que devia ter uns 15 anos .

-Voutamos gente - disse Talita colocando a bolsa que levava em cima da mesa e de dentro dela tirou um saco com algumas frutas e no outro um saco de feijão e um pacote com linguiça, as pessoas ali logo pareceram se animar - Estas pessoas encotramos na rua correndo de uma multidão de zumbis, esta é Gabriela, esta menininha aqui é Annie e este é Joe o pai delas - todos deram oi e tentaram esboçar um sorriso e Talita continuou - E este de laranja é Boby , este bebado aqui é Mauricio , esta com os pratos é Cristina e este menino aqui é Dylan.

-Prazer conhece-los

-Só para constar ,eu não sou menino e sim um homem - disse Dylan

-Ah sério? - respondi

-Sim não está vendo ?

-Dylan pare de sonhar está bem - disse Talita colocando a mão na cabeça de Dylan que desviou.

O tal rapaz que estava a dirigir o carro adentrou o refeitorio e só então que pude vê -lo direito , ele não falou nenhuma palavra apenas sentou e ficou quieto e ficou a escutar o que conversávamos .

-Vocês também ouviram falar que existe um lugar que não foi completamente atacado pelos zumbis? -perguntou papai.

-Eu não orvi nada, acho qui é um poco difícir dele não ter sido atacado por essas pragas -disse o velho bebado.

-Um pouco surreal ,mas quem sabe seja verdade - disse Cristina entregando-me um prato.

-Pois é talvez seja , bom ...então vou levar o que pegamos para a cozinha, para Loriane preparar a mistura -disse Talita se dirigindo a porta da cozinha.

Tudo ali ficou em silêncio mas arranjei assunto para quebrar um pouco o gelo.

-Como vieram parar aqui? -perguntei

-Eu já estava aqui como pode ver a minha roupa já mostra o porque, aqui foi infectado por um policial que havia chegado ferido a Loriane foi chamada com emergência mas ele acabou atacando os outros e quando ela chegou já havia começado, aconteceu tudo muito ligeiro só não fui infectado por que não puderão entrar em minha cela, e a salvação foi a senhora Bianca e o policial George que agora estão lá fora e os outros nós os encontramos

-vamos mudar de assunto agora ,e esquecer um pouco o que está acontecendo lá fora, o que ela tem? -disse Cristina

-Annie? Ah ela está assim por causa do que aconteceu hoje -respondi fitando a mesa.

-Talvez ela se anime quando chegar a comida - disse Cristina

Uma mulher com roupa de médica saiu daquela porta de onde saia o cheirinho de comida ,com uma panela na mão.

E atrás dela vinha Talita com uma panela um pouco menor.

-Olá eu sou Loriane, e você deve ser Gabriela a pequenina Annie e o homem é ... Joe? Prazer,espero que gostem da comida é o que tem para hoje - Disse ela sorridente

-O prazer é todo nosso - respondi tentando restribuir o sorriso

Nos servimos e comemos, Annie realmente se animou ao ver comida ,até parecia que ela não comia a meses.

A tal velhinha da portaria veio comer conosco, e dois homems vieram também, um estava vestido de policial e o outro com um uniforme de militar.

Após comermos Talita nos arranjou um lugar para dormir, perguntei ao pai se ele estava bem ,ele respondeu que se sentia culpado pelo que tinha acontecido.

-Durmam bem - disse Loriane

-Aqui é seguro? - perguntei

-Sim sim, por enquanto nenhum zumbi conseguiu entrar aqui .

-Porque aquele rapaz... o Olavo.. éh, ele é mudo?

-Não, apenas não fala muito, acho que é traumatizado sei lá

-Entendo...

A noite transcorreu bem, mas algumas horas da madrugada Annie me acordou dizendo que estava apurada para ir ao banheiro.

E eu tive que acordar Talita para perguntar aonde era, peguei na mão de Annie e fomos passar por aquele corredor, Olavo e Boby estavam de vigia lá fora.

Aquele local era assustador como aqueles filmes de terror, a cada cela que passavamos eu me sentia mais desconfortavel, mas tentei manter a calma por Annie.

Ao entrarmos em outra porta achamos o banheiro do delegado, entrei junto com Annie.

Esperei ela fazer suas necessitades, mas estava estranho ouvi um gemido .

Vinha da sala do delegado, e nós estavamos dentro do banheiro, olhei com expressão de assustada para Annie e fiz um gesto de silêncio.

Enconstei a cabeça na porta, e tentei escutar e novamente escutei um gemido e um farfalhar de folhas, e um arrastão de pés .

Meu corpo gelou, e o medo tomou conta de mim , o que iria fazer não havia trazido a arma.

Talvez o zumbi tenha entrado na hora que entramos com o carro, temi por Annie , temi pelo pai, temi por todos que estavam ali.

Será que se eu gritase alguém iria ouvir , olhei para o chão procurando algo para usar para nos proteger.

Ali apenas poderia usar a tampa da privada, ou o sabonete, acho que não iria dar muito certo.

Pensei tentar usar a tampa da privada de escudo, e tentar lutar com minhas próprias mãos, e gritaria o mais alto que pudesse.

Me posicionei do lado da porta, e Annie estava atráz de mim , peguei a tampa, e fiquei em posição de combate.

-Annie ,quando chegar no três gritamos o mais alto que puder, eu irei abri a porta, e enquanto luto com o tal zumbi você corre e chama ajuda, certo?

-tá bem gabiela.

-1 ... 2 e 3 ...... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.....

Nós duas gritamos abri a porta, e o zumbi estava com uma perna quebrada e ficava babando em cima de uns papéis.

Peguei a tampa e bati na cabeça dele com toda minha força, dei um chute e fiz ele cair.

Annie passou por trás de mim e correu em busca de ajuda, avistei uma caneta e corri pega-la, o zumbi se levantava do chão.

Tentei mante-lo o mais longe possível de mim, tentei acertar a caneta na testa dele mas ele sempre tentava morder minha mão.

Joguei a tampa nele a caneta caiu, lhe dei uma rasteira e enquanto ele estava caido ali, corri por aquele corredor, corri e fui gritando.

Talvez conseguise ajuda, talvez chegaria viva até lá .. talvez .. talvez ... TAALVEEZ...

To be continue....

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Nome da continuação :

"Zumbilândia - Imprevistos"

Aguardem, e um grande abraço a todos.

Jessica Alana
Enviado por Jessica Alana em 31/10/2012
Código do texto: T3960840
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