Do Nada ao Nada

Do nada ao nada

A horda fantasmagórica sal do Estige para a dimensão dos homens para acometê-los em seus pecados, medos e desejos mais profundos e proibidos.

Da sepultura só lhe restam o pó. As lembranças se perdem em esferas sombrias, mutáveis e essencialmente desconhecidas, para serem alimentos do Caos.

Dos espíritos desprovidos de consciência própria restam os mais torpes dos fados: subsistir e coexistir em esferas distintas como o Hades, a Terra, outras dimensões sem tempo e espaço e o Homem.

Os espíritos perdidos e perturbados pairam sua desgraça em sua própria Era das Sombras, a eternidade obscura e caótica.

Assim também será o destino de tudo que há consciência: o pungente Nada, pior que a morte e a eternidade do vácuo, do infinito, do nada e do Caos.

Um tormento que só há de acabar quando a morte morrer e os vagos fragmentos de consciência perecer nessa nova Idade Caótica do Nada. Daí o destino absoluto se cumprirá e a essência do nada e do caos reinará misteriosamente em todas as esferas.

Do nada ao nada novamente.

lord edu
Enviado por lord edu em 12/03/2007
Código do texto: T409881