Zumbi

No instituto médico legal, um médico examinava uma autópsia científica em um corpo de um homem assassinado pela sua esposa. Curiosamente, a enfermeira do hospital aproveita a ausência do doutor e deposita objetos sagrados e sangue de animais ao redor do estranho cadáver, pedindo ao senhor das trevas que ressuscitasse aquele corpo e deixasse ele vingar a sua morte. O doutor Michael retorna ao seu setor e avista o sinistro ritual satânico, onde a cabeça de um boi estava sobre os medicamentos; Inesperadamente as luzes do laboratório se apagam misteriosamente, fazendo a sala ser clareada somente com as chamas das velas vermelhas, sujas de sangue humano. Observa a maca vazia e um estranho arrepio congela sua alma.
De repente ouve passos atrás do armário de anti-bióticos, seguido por um barulho assustador de algo metálico sendo arrastado pelo chão seco, o suor escorria intensamente em sua testa, as pernas estavam paralisadas pelo medo e sem reação alguma, foi atingido no crânio por um golpe de pé-de-cabra enferrujada, tendo os miolos espalhados na parede áspera. Algum tempo depois, a enfermeira retorna ao local e pega um crucifixo de madeira manchado de sangue e encrava sobre o tórax da vítima, dizendo que a seita maligna finalmente foi realizada. A enorme clínica do estado estava paralisada devido ao apagão.
Uma cirurgia foi interrompida e o paciente estava tendo uma hemorragia muito grave, onde seu nariz sangrava intensamente e os médicos presenciaram sua morte. O zumbi caminhava nos corredores estreitos do hospital e uma senhora encontra a criatura e confunde com um enfermeiro e disse:
-Por que anda nu pelos corredores do hospital?!
O morto-vivo se aproxima da mulher e morde o seu pescoço frágil, arrancando seus nervos com seus dentes caninos, agonizando a velha senhora, que mal consegue pedir socorro, pois o monstro arranca o seu maxilar com as próprias mãos, roendo os seus ossos furiosamente. A enfermeira caminhava nas escadas intermináveis , segurando uma vela vermelha para iluminar o sinistro caminho, ansiosa á procura da criatura diabólica que ela mesma criou. Entrou no necrotério do hospital, onde os corpos nus, ficavam pendurados por enormes ganchos de ferro, encravados em seu pescoço, sendo que alguns estavam servindo de cobaias para os estudantes de medicina. A jovem mulher toca o corpo frio e sem vida de um cadáver de uma criança e acariciando seus cabelos loiros, começa a rir intensamente, como se a morte fosse algo muito agradável de presenciar em um ser humano. O maligno zumbi das trevas andava lentamente , deixando um rastro de sangue pelos corredores do hospital e marcas de cicatrizes cirúrgicas em seu corpo, segurando o crânio de uma velha senhora idosa, com os olhos arrancados por uma mordida brutal. A enfermeira se dirige á porta do necrotério e ao destrancar a maçaneta da fechadura, se depara com a imagem do zumbi satânico e a saliva escorrendo, mesclado com o sangue de seus órgãos vitais. Afastou-se do monstro, porém ele se aproximava lentamente, faminto por carne fresca, cujos intestinos estavam dilacerados pela magia-negra.
A esposa da criatura entra na clínica e ouve somente o sinistro silêncio da escuridão, andava cautelosamente em busca de alguém que pudesse informar onde ficava o necrotério, até avistar uma porta negra, indicando o I.M.L.
Ao pisar o sapato alto na sala de autópsia, observa um homem agachado e de costas, ao tocar seu ombro, a pessoa vira o rosto desfigurado, se tratava de um zumbi com carne viva presa na arcádea dentária, assustada a mulher se retira do local apressadamente, pedindo por socorro, no entanto sua voz suave, transmitia um intenso eco vazio e misterioso nas paredes. Observou um machado de emergência, e se apoderou da arma para matar o que já estava morto. Acessou á sala de autópsia sozinha e fica apavorada ao ver cabeças de animais e sangue humano pendurados na parede do laboratório e seu coração acelerou rapidamente, quando sentiu a presença maligna daquele monstro abrindo a porta da sala, gemendo assustadoramente. Apavorada ela encrava o machado no crânio do monstro, mas não consegue ferir o terrível zumbi.
O dia estava amanhecendo e os raios do sol penetram os vidros das janelas, clareando o quarto de hospital e o morto-vivo começa a ser queimado por chamas misteriosas e ardentes, onde as brasas transformava sua alma em cinzas de sangue, fazendo com que o ritual satânico terminasse definitivamente.
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 21/03/2007
Reeditado em 27/09/2016
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