Andromeda: O início

A rainha caminhava observando a jaula dos escravos, escoltada por dois soldados e aponta o dedo em direção a um homem de idade avançada. Imediatamente os soldados arrancam o velho da prisão e o deixam acorrentado num calabouço escuro e sombrio, onde aparece uma criatura terrível, corcunda e salivando intensamente, porém quando se aproximava daquele senhor, três soldados invadem o calabouço perdido e segurando o idoso frágil, cortam a sua cabeça com um machado afiado. No enorme salão do castelo medieval, o rei e a rainha conversavam,e a criada aparece, trazendo uma bandeja de alumínio e ao abrir a tampa sobre a mesa de jantar, o rei avista a cabeça de um homem cercado de sangue humano. E a rainha espeta o olho do velho com um garfo e ao morder, a córnea explode na sua boca, escorrendo sangue em seus lábios carnudos. O rei arranca o maxilar e roendo a arcádea dentária, disse que precisava de mais alho. No final do banquete sanguinário, restaram apenas o crânio descascado pela majestade e entregaram a cabeça para a sinistra criatura que lambe os ossos mortais violentamente.
Anoiteceu e ocorria uma intensa tempestade e o rei pega sua corrente pesada de aço e se dirige ao calabouço sombrio, sozinho, e ao entrar na grade, observa o monstro preso por algemas de ferro no pescoço e nas pernas, encolhido na parede úmida, tremendo de medo do poderoso rei. Enfurecido, a majestade pega uma lança de ferro e deixa aquecer sobre a brasa quente e após algum tempo, ele encosta a lâmina no corpo da criatura que geme assustadoramente e tenta avançar no rei, porém as argolas o impedem. Imediatamente, ele deu um sorriso cruel e arrastando a sua corrente pesada e lendária, golpeia o rosto do ser estranho, que deixa um terrível ferimento no olho esquerdo, sangrando literalmente. Amanheceu e um soldado do castelo vai ao calabouço, entregar ossos humanos ao monstro que servia de alimento, o jovem guarda, destranca a fechadura e entra na prisão escura e úmida e acaba pisando sobre fezes, infestado de mosquitos transmissores de doença. Caminhou cautelosamente por mais alguns metros, até observar sangue manchado nas paredes ásperas e as correntes de ferro livres sobre as palhas de milho e descobre que a criatura estava solta no calabouço, o medo tomou conta de sua alma e ao virar-se avista o monstro corcunda, suja de sangue humano, olhando fixamente nos olhos da vítima, o garoto correu em direção á saída assustado, no entanto a grade estava trancada por um de seus colegas que disse:
-Bom apetite.
-Me tire daqui, eu imploro!
-Você vai apodrecer aí dentro, ordens do rei...
A criatura arrasta a perna do rapaz até a parede e o deixa encostado feito um animal selvagem, pronto para ser morto. Enquanto o monstro roía um enorme osso humano, o soldado encontra uma lança de ferro, jogada sobre as palhas e aproxima-se da estranha figura diabólica, ferindo o seu braço com a lâmina afiada, aborrecendo o ser sinistro que avança naquele homem e arranca o couro cabeludo com os dentes caninos, soltando um grito de agonia e sofrimento.
Em questão de horas, o rei vai ao local avista o corpo do guarda brutalmente esquartejado, onde a criatura devorava seu coração cheio de nervos. Um dos soldados adormecia e inesperadamente, ouve gritos terríveis da criatura e se aproxima da grade, observando o ser deformado e corcunda de pele escamosa e dentes caninos,sujos de sangue, sendo torturado pelo rei através de queimaduras de lanças aquecidas nas brasas, deixando enormes cicatrizes no corpo, porém o soldado somente olhava aquela atrocidade e pensava consigo mesmo, até quando continuará esse inferno...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 29/03/2007
Reeditado em 27/09/2016
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