O escuro da noite – Parte IV

Transtorno Dissociativo

(Destruição – Parte 4)

"Sou meu próprio líder: ando em círculos

Me equilibro entre dias e noites

Minha vida toda espera algo de mim

Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde"

Legião Urbana - A montanha mágica

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Eu estou tendo esses sonhos, esses lapsos eu me distancio de tudo e de todos por alguns segundos e como eu fosse sugado para um lugar sombrio e escuro eu tenho medo de contar pra alguém as minhas visões e tudo muito macabro eu não estou louco não quero preocupar ninguém, eu não gosto de incomodar. Todas noites desde que eu sai do hospital eu acordo suado e cansado e a Dani passou uma barra comigo esses meses a ultima coisa que eu quero e incomodá-la. Ela também tem uma vida e eu não quero ser um peso para ninguém eu sonho com a mesma garota e da mesma forma ela morrendo em meus braços e há um ser, uma entidade que surge e que desperta em mim uma angustia me dizendo o que fazer. Ela tenta me persuadir com sua vontades mas eu não aceito e isso me causa dor; como disse acordo suado, tremulo, como se estivesse la é extremamente quente o ambiente e as minhas mãos queimam quando saio desse transe ou o que for que seja.

-Thiago você sofreu um trauma uma perda e isso te gerou um transtorno Dissociativo o seu inconsciente bloqueou qualquer lembrança referente ao trauma.

– ele analisava a cada palavra que eu dizia eu sabia que tinha algo de errado comigo depois de ter visto Tersália pela ultima vez os impulsos começaram a aumentar cada vez mais. eu temo em dizer o que ele me ordenou fazer arrancar o coração de Maria Eduarda com certeza isso e um impulso assassino de um psicopata clássico. Ai sim todos teriam motivo para se preocupar! Percebi que a influencia da escuridão estava me dominando por que durante horas do dia eu imagina como fazer o que ela havia me ordenado. Precisava de ajuda ou de drogas pesadas prefiro um estado letárgico do que machucar alguém.

- A idéia Thiago e forçar sua memória bloqueada emergir, o nosso corpo ele não foi feito para omitir a verdade é fato quando dizemos que a verdade é libertadora você suprimiu os seus sentimentos isso fez você ter essas alucinações aposto que em vários momentos do seu dia você se encontra febril isso é uma resposta do corpo. Você precisa se lembrar e todos os sintomas sumirão - Dizia o doutor enquanto anotava na prancheta.

- Thiago Helena e uma lembrança real ou Ilusória?, e a sua tentativa de suicídio ? é uma lembrança suprimida, durante anos seguimos o mesmo caminho e sei que falhei com você, mas nada me levaria a acreditar ao rumo que tudo tomou. Helena e muito importante para você e me sinto culpado pelo fim que se seguiu. Você precisa lembrar!

- Você apenas a bloqueou mas com o tempo e a terapia correta nos vamos fazer com que as coisa voltem ao normal.

- eu sei que a coisas escondidas e que não quero lembrar mas não tenho certeza se devo lembrar. é tudo nublado, escuro e sombrio.

- É da natureza do seu estado eu vo passar alguns exames neurológicos para você enquanto isso vou te passar uma medicação para que pelo menos você possa dormir tranqüilo.

- obrigado Doutor Lopes.

- E qualquer coisa você tem meus telefones quando acontecer algun episódio não exite em me ligar pode ser em qualquer horário.

Ao sair da sala me senti mais aliviado a medicação fara efeito e tudo voltaram ao normal. Só preciso de musica e ler alguma coisa. Mas me pergunto se Helena era real e o que é realidade afinal? chega de matrix. pelo menos ainda não fui taxado de esquizofrênico, psicopata talvez, mas não esquizofrênico de alguma forma há de ver o pior das coisas com humor.

- Thiago – e a voz do escuro da noite reverberou

Fábio Karvalho
Enviado por Fábio Karvalho em 12/08/2013
Reeditado em 13/08/2013
Código do texto: T4431523
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