O Andarilho.

Por ser de manhã, e chover muito naquele dia de Carnaval, as pessoas estavam deitadas debaixo de uma marquise de ônibus, em frente ao Sambódromo carioca. Elas pareciam acariciadas pelo gosto de quero mais, pois a terça-feira gorda, logo, logo, iria emagrecer e levar embora todo o esplendor daquela etapa vitoriosa...

Desfilar pela Escola de coração, fazia um efeito além fronteiras, é como se aquelas pessoas tivesse viajado em navio de cruzeiro, tipo o Titanic...Claro que a parte do naufrágio que afagou mais da metade dos passageiros por comparação seria o risco de bala perdida, assaltos ou coisas do gênero, ao qual estas pessoas se submeteriam agora - Ao voltar ao recôndido do lar.

Voltar ao seu habitat, num trem cheio, ou ônibus...Faz um pouquinho de diferença, quando se carrega parte ou quase parte de uma fantasia, muita das vezes cheia de lantejoulas, paetês, grandes ornamentos de cabeça, plumas, e etc. Isso é bem desconfortante, mas o povo vive este momento Cinderela há decênios...

Judite não era diferente, ela tambem desfilou na segunda-feira, mas não voltou no mesmo dia á casa, muito pelo contrário, ela dormiu na residência da Amanda, na Lapa, e claro fica pertinho do monumento ao samba...

O sonho foi desfeito há vinte e quatro horas, e vestida de collorete, em função do Enredo que a Escola evidenciou - homenageando o político Collor de Melo...

Ela tinha até uma prancha de surf, e um jet ski, fazendo alusão ao estilo esportista do grande Caçador de marajás dos anos 90...

Continua depois, e acaba em apenas três capitulos...

NÃO PERCA O DESFECHO E AS EMOÇÕES...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 26/09/2013
Reeditado em 26/09/2013
Código do texto: T4499198
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