A PROFECIA "O LIVRO AMALDIÇOADO"- CAP. I - A BIBLIOTECA MALDITA.

Corre , vamos capitão a marinha chegou com o corpo de fuzileiros, os transformados estão cercando toda a base.

“ kabum...”

-O que aconteceu.

Disse o capitão.

Os “T” conseguiram invadir o primeiro pavilhão e estão destruindo toda a força da aliança da zona norte, o rádio começou a chamar, era a tenente DxD avisando que a marinha inglesa estava tentando defender o porto leste, então nossas ordens foram segui para a zona leste, e levar o restante da aliança para limpar o caminho para os civis.

-Não e possível capitão, os portões foram atravessados por infectados “T” .

-Agora vamos barrar-los o máximo possível, pelo menos para dar tempo de uma parte dos civis chegarem até o porto, temos que nos defender.

Já estava cansado pela intensa batalha, e os soldados junto a mim também, mas não iremos desistir, continuaremos guerreando.

Com a gerra pude conhecer muito sobre o que e ter uma vida verdadeiramente digna, muitos dos soldados não estão tementes pela morte, muito pelo contrario estão dando de tudo para que suas mortes pudessem ser reconhecidas, e seus méritos serem a virtude para vida de suas famílias.

E junto a eles, consegui ter a coragem que tiver antes, quando tentei proteger Amanda. Muitas coisas aconteceram ao longo desses 90 dias, eu cresci mais do que esperava, muitos amigos se foram desde o início das transformações, e muitos foram surgindo.

O líder do pelotão deu um alto e bom grito de recuo, pois estávamos sendo encurralados pelos “T”, e nossa ultima saída eram lutar e ali mesmo perder nossas vidas, no entanto me recordei da sala de armas, onde conheci o capitão, ficava a apenas 1 quilometro da nossa zona, logo relatei a situação ao líder do pelotão e fomos a caminho para nossa unica chance de salvação.

A cada vez apareciam mais transformados e baleávamos a cada instante mais, foi ai que avistamos a entrada do pavilhão onde ficava a sala de armas, conseguimos entrar em seguida, mas a situação não estava melhorando os soldados fecharam as entradas da sala com móveis que lá estavam, o que nos restava era sentar e esperar alguma equipe mandar reforços para termos uma maior chance de destruir as bestas que nos cercavam.

Sentei em uma cama que estava perto de uma das janelas que foi lacrada, e começaram a vir memórias de como tudo isso aconteceu.

Era uma segunda-feira, logo teria que ir para a nova escola,onde disseram-me que houve uma serie de assassinatos a 70 anos atrás.

Contudo, ansiava muito ir, poderei ver Amanda, esperei o verão inteiro e agora posso voltar ao meu tormentante mundo.

"Veja que horas já são".

Disse minha mãe.

Realmente já estou atrasado devo me aprontar. terminei meu banho, arrumei-me e desci para tomar o café da manhã, infelizmente dei de cara com o Antônio namorado da minha irmã mais velha, ele se faz de bonzinho para me fazer gostar dele, mas ainda o odeio.

Meu pai desce a escada e fala.

-São 7:00 horas, e não esta pronto Vinícius.

Como sempre chegando atrasado, me acostumei a entrar pela sala do zelador, mas era uma nova escola e não sabia onde era a sala do zelador, logo pequei a bicicleta e fui pedalando as 16 quadras até chegar a nova instituição.

Do início da rua puder ver os grandes portões da doutrinada IAAC (Instituto Avançado de Artes e Ciências),onde meu pai tanto desejou que estudasse.

-Caramba, será que é Amanda saindo daquele carro preto. Com certeza e ela, mas fazer o que, afinal não sou nenhum atleta ou pelo menos um bonitão saradão, pretendo ficar pelo menos o mais próximo possível.

Chegando ao estacionamento, encostei a bicicleta e corri a secretária para poder ver os horários e turnos das aulas, chegando pude observar que a estrutura era muito monstruosa, os alunos são mega nerds, com um olhar sinistro, as secretárias pelo contrário são bem meigas e gentis, e me atenderam com extrema educação, logo me retirei e fui a 1° aula da disciplina física. Sentei-me bem atrás de uma garota gata, acho que seu nome é Mônique, mas como sempre não tenho coragem de chegar até ela, como sou covarde.

Ao contrário de mim Piery, o mais popular de minha antiga escola tinha seus apetrechos e sempre conseguia o que queria com as garotas, fomos amigos de infância porém a escola nos separou e agora nos reencontrarmos no instituto mais cobiçado do país.

Que perfume encantador, logo pude perceber que Amanda havia acabado de chegar, e com extrema sorte ao meu lado sentaria, e quão tão suave voz ouvi.

"Bom dia."

Foi como se um anjo descessem e dissesse para mim, com um luminoso sorriso declarei meu planto em felicidade, e ao estante que iria a responder, o monitor entrou para apresentar o novo professor e falou:

- E extremamente proibido: conversas ou o uso de qualquer aparelho de comunicação.

Engoli minhas palavras, mas continuei a pensar nela, no decorrer da aula pude ver o nível da instituição, e era bem alto, nem percebi mas era chegada a hora do intervalo. Guardei meus materiais e fui explorar os corredores onde lá encontrei um pequeno grupo isolado e os perguntei, se eram novos alunos também.

Me responderam que sim, e me apresentei dizendo meu nome e perguntando o dos tais, uniformemente foram se apresentando dizendo seus respectivos nomes:

Victor, Bruno, Érica e Vera.

Percebi que estavam tão perdidos como eu, mas decidi tentar pelo menos perguntar se sabiam onde era a biblioteca, e por incrível que possa parecer Victor disse.

-Que coincidência, encontrei os outros procurando a biblioteca e agora você.

Eu realmente sou ligado aos livros principalmente os de mistério, logo fomos todos procurar a sala tão esperada e ao caminho encontramos um funcionário da escola, e o perguntamos onde se localizava a biblioteca, e ele respondeu.

-No final do corredor suba as escadas e vire a direita.

Agradecemos e fomos a frente, mas ouvi em baixa voz a dizer algo depois que viramos as costa.

Achei que ele estava apenas pensando alto e não dei bola, os degraus da escada pareciam intermináveis e cansativos, quando chegamos ao final, dei um suspiro de alegria.

Na porta da biblioteca estava escrito "entre sem bater". Bruno foi o primeiro a entra e como seu gosto era bem similar ao meu foi para a seção de assombrados e mistérios, mas por incrível que possa parecer todo o grupo o seguiu.

Érica me respondeu dizendo:

Fomos á procura de um exemplar para que pudéssemos fazer um rodízio de leitura, e deixamos que Bruno o seleciona-se, ele escolheu o livro "Esfera dos mortos", o lemos com muito entusiasmos e velocidade, porém foi tão delicioso que acabou antes mesmo de percebemos, como ainda faltava 45 minutos de intervalo fui pegar outro livro mas chamei o pessoal. Ao começar a andar senti uma estranha sensação um calafrio e meu corpo me levou ao final da seção, na ultima fileira coloquei minhas mãos sobre um livro e o puxei, e de repente cai um grosso e pesado livro da mais alta seção estava muito empoeirado e rabiscado, e perguntei ao pessoal qual livro pegar. Bruno disse para eu pegar o livro da ultima seção que já estava em minhas mãos, não consegui resistir e peguei o pesado e grosso exemplar, seu nome era "O paradoxo renegado" então fomos a mesa quando o abri, estava escrito em sua contra-capa.

"Aqueles que nas escritura prosseguir, grande apocalipse até que se cumpra o sacrifício ira surgir"

Ao mesmo lado escrito estava: ABEPVVV sete escolhidos e sete nascidos.

Achei um despautério, mas o grupo ficou ainda mais ansioso depois de ler algo tão assustador, o medo de continuar o livro era tão grande quanto a vontade, no entanto sem que percebêssemos o tempo havia se esgotado e só restavam 7 minutos para o termino do intervalo, e perguntei a bibliotecária se poderia levar o livro para casa e com um assustador olha ela respondeu que sim.

Descemos e a diretoria havia mudado alguns alunos de turma, os meus 4 novos colegas haviam passado para a minha sala, logo o diretor entra e diz que de hoje em diante todos os alunos deveram se alojar nos dormitórios da escola, mas que estranho.

O diretor havia informado a todos os responsável, dizendo que deveriam trazer os pertences dos alunos até as 19:30h pós só será liberado a saída dos alunos nos finais de semana e feriados, alegando que assim todos teriam mais rigidez e tempo para as praticas educacionais da instituição, como bonificação ele deu o restante do dia livre para podermos nos reunir com os demais alunos e começar a nos envolver mas, chamei o pessoal para ir-mos ao jardim continuar a ler o livro e convidei Amanda, no entanto Piery para não perder a chance de dar em cima dela, se auto-convidou.

chegando no jardim, vimos uma árvore e sentamos a beira de sua sombra, abri o livro e voltamos a ler as instruções em seu inicio, ao virar a folha o título do primeiro capitulo havia sido riscado e em seu lado escrito estava, o livro renegado "o amaldiçoado".

Pensei que sinistro, mas como Amanda estava lá dei uma de durão e continuei a ler, lemos e lemos e cada vez mais lia e não conseguia para, meus colegas escutavam e não queria para de escutar a historia que falava de uma série de acontecimento em um antigo hospital, onde havia 1 paciente com uma enfermidade que nenhum médico conseguia curar, e que em uma noite ele levantou de seu leito com uma aparência muito estranha, sentou ao lado de um médico e o atacou bravamente, o médico caiu no chão e os enfermeiros vieram e seguraram o paciente, enquanto outro chegou e levantou o doutor que havia caída, olharam no braço do medico ele foi mordido, o paciente parecia não estar em si, não falava nada e apenas gritava, seus olhos brancos a pele pálida.

Os enfermeiros assustados olhavam, e estranhamente o médico parecia ter perdido também sua razão, e começou a atacar os que estavam em seu redor, logo todos do hospital começaram a correr desesperadamente sem saber o que fazer, dentre de 24 horas toda a cidade estava contaminada por este vírus estranho que inicialmente contaminará o paciente do leito 13.

Começou a escurecer e o líder do dormitório chamou todos os alunos para seus respectivos quartos, todos foram mais o recém formado grupo de sete alunos, permaneceu o lendo, o inspetor veio até mais perto e disse que já estava na hora de entrarmos, então fomos mas a sede pela história continuaria, por isto combinamos naquele momento que só seria aberto o livro novamente quando todos reunidos estivessem novamente, eu, Victor, Bruno e Piery ao chegarmos até onde estava a lista do dormitório, vimos que nossos nomes estavam no mesmo quarto e fomos então nos prepara para dormir, pois o toque de recolher da instituição era as 20:00 horas e já estávamos 30 minutos atrasados, perdemos o jantar mas o livro nos saciou.

Ao deitar victor apagou a luz e vimos um vulto na janela, todos nós, nos assustamos, mas Bruno nos animou dizendo que era apenas um gato, no entanto tenho plena certeza que não era um gato. Ao ajeitar o travesseiro para dormir, todos rapidamente entraram no conotativo mundo sem lei.

Algumas semanas depois as 06:30, hora que o despertador do dormitório toca, já nem ligávamos mas para o livro que estava fechado em cima do armário onde havíamos deixado, rapidamente todos nós levantaram e nos arrumamos indo para a aula, a primeira seria de biologia, e como todos acabamos virando amigos criamos o costume de sentarmos perto um do outro e sempre ao final da sala, a professora entrou e começou a aula, o tema da semana era mutações.

Pápápápá... era o intenso barulho vindo dos portões da escola, dois funcionários foram ver o que era, e da janela vimos quando eles do portão tentaram acudir uma menina que estava a bater sua cabeça nas grades, e vimos quando a menina mordeu o braço de um deles, os dois recuaram e um deles caiu no chão, começou a se remexer dentro de 30 segundos levantou e começou a atacar o outro porteiro, e começaram a andar muito estranho, alguns alunos foram ver o que acontecerá, e os funcionários os atacaram e o mesmo aconteceu, todos da sala começaram a entrar em pânico a professora disse para todos ficarem calmos e ficarem na sala, começamos a ouvir na porta da sala pancadas e mais pancadas uma aluna da frente abriu a porta e viu que era uma aluna pedindo socorro, ela estava toda ensanguentada, seu rosto começou a mudar e atacou e menina que a estantes abrira a porta, a professora disse para todos escaparem e irem para seus dormitórios, os alunos que começaram a ser infectados começaram a atacar-nos e tivemos que nos proteger com as cadeiras e cadernos, começamos a correr um grupo de aproximadamente 20 alunos nos incluindo conseguiu fugir para a secretária e se esconder lá, fechamos a porta e Piery ligou para a delegacia, alguém atendeu gritando e disse:

-Toda cidade esta sendo atacado, uma grande peste de mortos vivos se alastrou pelos arredores da cidade.

A linha de telefonia foi cortada, ao mesmo tempo olhamos para a janela e vemos alunos correndo e gritando pois os infectados estavam os dilacerando.

Não pude suportar tal visão tentei sair pela janela da secretária, mas Amanda não deixou alegando que era muito perigoso, os vidros das janelas do corredor já estavam se partindo pois um enxame de alunos mortos vivos estavam se pondo aos vidros, como abutres sobre a carniça. Será que conseguiremos sair vivos desta, nossas esperanças estão sendo extintas, até onde conseguiremos resistir.

Continua...

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 29/04/2014
Reeditado em 16/02/2015
Código do texto: T4787068
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