O Inferno de Ana

Era noite de sexta-feira treze, Ana acabara de cometer um assassinato e planejara esconder o corpo para que ninguém descobrisse, suas mãos tremiam ainda com a arma.

Tratou logo de limpar a arma, um revólve trinta e oito. Em menos de dois minutos a arma já estava limpa. Não tendo mais o que fazer com ela, guardou-a na gaveta do armário.

O corpo estava no chão ensanguentado. Ana se aproximou, ainda não acreditara que havia assassinado o próprio marido, após uma discussão boba. Antes resolvida com beijos e abraços carrinhosos do marido.

Encontrou um pano e cobriu o local do tiro. Sua vontade naquele momento era a de se livra do corpo. Este magro não daria muito trabalho para Ana carregar. Ela leva-o do quarto para o quintal, volta para apanhar uma par e cava um buraco, onde enterrará o corpo.

O vizinho passando, ouvi o barulho da par cavando, decide subir o muro e vê o corpo e Ana cavando. Assustado com a situação telefona pelo celular a polícia.

A polícia chega com a sirene desligada, entra no quintal. Ana está rastando o corpo. Os policiais a interrompe e dar voz de prisão.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 27/06/2014
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