O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Trinta e Três

Os gritos cessaram. Amanheceu. Connery estava sentado numa pedra, na praia, observando os cadáveres boiarem, quando sentiu uma pistola em sua cabeça. Era Elanor.

- Sem mais joguinhos seu merda! - disse McWendett.

Connery se virou, e Elanor deu um pinote para trás.

- Mas que tanto sangue é esse? - indagou Elanor. - De onde você saiu?

- Seu marujo me encontrou na mata e suplicou por ajuda, me manchando todo de sangue, Elanor - disse Connery. - E o que você quer? Essa noite já não foi desgraçosa o bastante.

- Pelas barbas de Satã! - gritou Elanor, ao ver o mar cheio de corpos. - Quem fez isso?

- Alguém - respondeu Connery. - Ou alguma coisa.

Naquele momento, Bluehooster saiu da mata, segurando sua pistola bem firme em sua mão.

- Alto! Abaixe a arma, Elanor - disse Charles.

Elanor olhou para trás e, ao ver Bluehooster, caiu no chão, assustado.

- EU TE MATEI! EU TE MATEI!!! - gritou o Capitão Foster.

- Aquele era um sósia - explicou Bluehooster. - Um reles sósia. Mas que tanto sangue é esse, Connery?

- Eu me recuso a explicar de novo - disse Edgard. - Foi nojento o bastante.

Margareth e Friedrich saíram da mata, juntos. O cientista ainda tinha seu mosquete.

- O que aconteceu naquela mata, Edgard? - perguntou Margareth.

- A Maldição - disse Keks. - Vejo que só restamos nós.

- Eu não diria isso - falou Bluehooster, ao olhar para o mar e ver um homem nadando em direção à praia.

Elanor preparou as duas pistolas. Friedrich carregou o mosquete. Connery pegou um punhal; até que o rosto do homem ficou nítido. Era Lars. Ele sobrevivera.

Drume Draan
Enviado por Drume Draan em 05/06/2007
Código do texto: T514857