O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Trinta e Seis
Connery foi até o grupo. Havia tirado sua camisa ensangüentada.
- Onde está Friedrich? - perguntou.
- Partiu - disse Elanor. - O que é isso em sua mão?
- Um baú - disse Connery. - Encontrei na mata.
- Abra isso logo! - disse Bluehooster. - Deixou-me curioso.
Connery abriu a pequena arca, revelando uma chave dourada.
- O que é isso? - perguntou Lars.
- Deve ser a chave para o local onde está escondido o Tesouro - respondeu Connery. - Venham!
O grupo correu, seguindo Connery, até o local onde o baú fora encontrado.
- Foi aqui - disse Connery. - Aqui que eu o encontrei.
- Deve ter algo por aqui - disse Elanor, averiguando o chão e as árvores. OLHE AQUI!
O grupo se virou para Elanor, que apontava para uma grande pedra, que possuía um pequeno buraco, semelhante a uma fechadura.
- Acha que a chave deve ser... - começou Connery.
Elanor puxou a chave da mão de Connery e colocou-a no buraco. Ouviu-se um barulho.
- Me ajudem a empurrar - disse Elanor.
O grupo empurrou a pedra, revelando um buraco. Lars pegou uma moeda e jogou lá dentro. Não era muito fundo, mas era assutador.
- Quem vai ser o corajoso que vai pular primeiro? - indagou Lars, em voz alta.
- Você - respondeu Elanor, segundos antes de chutar o traseiro de Lars, jogando-o no buraco.
- SEU FILHO DE UMA VADIA!!! - gritou Lars, ao alcançar o fundo do buraco. - QUASE ME MATOU DE SUSTO!
- Ora, cale-se! - disse Elanor. - Alguém tem uma corda?
- Não, ninguém - disse Connery. - Teremos de pular.
Um a um, todos pularam e alcançaram o fundo do buraco. Andando por um pequeno túnel, finalmente alcançaram uma câmara, onde havia uma porta.
- OH! MEU DEUS! - gritou Margareth, chorando.
Pendurado pelo pescoço, sem os braços e pernas, lá estava o cadáver do dr. Friedrich.