Terror no Sítio

Um belo feriado, prolongado com o final de semana, se anunciava. Quatro dias para relaxar. Luciano e Marisa chamaram um casal de amigos, Adílson e Elaine, para passarem os quatro dias do feriadão em um sítio, no meio do mato.

Malas prontas, carne para o churrasco e muita cerveja. Chegaram na quinta de manhã. Depois de arrumar tudo, saíram para conhecer a propriedade. O sítio ficava próximo á uma mata fechada e morros muito altos.

Durante todo o tempo em que estiveram caminhando, Elaine teve a impressão de estarem sendo observados e seguidos. Falou isso e todos disseram que era impressão dela, mas Elaine não estava relaxada e ficou aliviada por voltarem para casa.

Ela e Marisa foram preparar o almoço. Depois de alguns minutos na cozinha, Marisa gritou e quase matou Elaine de susto. Luciano e Adílson correram para lá e Marisa disse que alguém, ou alguma coisa que ela não sabia o que, tinha passado em frente á janela. Luciano e Adilson correram para fora, mas não viram ninguém ou qualquer bicho. Já estavam voltando quando Adílson viu enormes pegadas no chão. Ele e Luciano se entreolharam com a testa franzida e voltaram para dentro. Acharam melhor fechar portas e janelas. Nada mais aconteceu e no final da tarde, eles se sentaram em frente á casa do sítio e conversavam enquanto bebiam cerveja. O churrasco tinha ficado para o dia seguinte. Já no início da noite, acenderam as luzes de fora e continuaram conversando. Já estava bem escuro quando Elaine voltou a ter aquela sensação de estar sendo observada. Informou a todos e pediu para entrarem. Eles se Lembraram das pegadas que viram durante o dia e concordaram. Já dentro de casa e Adílson saiu para trancar o carro. Assim que saiu olhou para o mato que estava á uns dez metros da casa. Teve a impressão de ver algo, mas não tinha certeza. Foi até o carro, trancou e voltou em direção à porta da casa com o olhar fixo naquele ponto do mato. E viu novamente. Não sabia o que era, mas tinha algo lá. Pensou ter visto olhos. Entrou na casa e trancou as portas. Fechou as janelas também e informou ao Luciano que tinha visto algo. Poucos minutos depois, escutaram uivos muito altos. Era um som de gelar o sangue. Eles se entreolharam e, então, escutaram algo correndo do lado de fora, próximo à casa. Todos estavam apavorados. Mais uivos. Mais correria. Todos se encolheram na sala. Não sabiam o que estava lá fora. E não era um só. Eram vários, seja lá o que quer que fosse. Foram minutos de pavor. Mais uivos e barulhos de luta. As feras lá fora pareciam estar brigando e, então, para desespero de todos, uma delas se projetou contra a porta. O impacto foi grande e todos gritaram e temeram que a porta cedesse. Mais um impacto. As feras queriam entrar. Mais uivos. Elaine tentou usar o celular para pedir socorro. Não havia sinal. Os uivos aumentaram e mais um impacto na porta que a fez tremer. Outro impacto e mais um. Adílson teve certeza, a porta não ia aguentar, então escutaram um grande barulho que vinha de um dos quartos. Era a janela. Parecia ter sido quebrada. Uma das feras tinha entrado e todos gritaram. Eles se abraçaram e olharam para a porta do quarto, esperando o que ia sair dali. Então mais um impacto na porta da sala e ela cedeu. O caminho estava aberto para as feras e elas entraram. Eram horríveis, pavorosas e assassinas. Não havia o que fazer. As feras invadiram a sala pela porta da frente e pela porta do quarto onde a janela havia sido quebrada.

Para os dois casais..., só restava esperar que a morte fosse rápida.

JRobson
Enviado por JRobson em 17/05/2015
Código do texto: T5244716
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