APARIÇÃO
APARIÇÃO
...
Suzana desceu as escadas...
- Quem será a está hora? – Perguntou a si mesma enquanto descia as escadas.
A batida na porta se tornava cada vez mais constante, a cada segundo que Suzana não atendia. Um tipo de ruído pode-se ouvir, como se arranhassem as janelas. – Espere, já estou indo!
A garota debruçou-se contra a porta e olhou pelo olho magico. A visão estava embaçada, talvez por causa da chuva que virá cair a pouco tempo. Entretanto, podia-se ver parcialmente um homem de estatura alta, com boné e segurando um cachorro pela coleira. – Quem é você?
- Posso entrar, a chuva me pegou desprevenido, estou molhado e meu cachorro está machucado?
- Hum! Desculpe, há um posto de gasolina aberto no final da rua, passe lá que alguém com certeza poderá ajudá-lo.
- Por favor, Posso entrar, a chuva me pegou desprevenido, estou molhado e meu cachorro está machucado?
Suzana respondeu em tom alto;
- Por favor senhor, se não sair vou ter que chamar a polícia...
A moça se afastou da porta e então veio... Duas batidas bem fortes, como se estivessem querendo derrubar a porta.
Ela correu na direção do telefone e rapidamente ligou para a polícia, como avisará. A força das batidas foi aumentando, até que um policial atendeu do outro lado da linha...
Suzana não pensou duas vezes, correu até a porta e a abriu...
...
Porém???
Não havia ninguém do lado de fora...
- Policia! Com que eu falo?
- Desculpe, foi engano. – Disse Suzana, logo após desligou o telefone.
No mesmo segundo em que desligou o telefone, o mesmo voltou a tocar.
- Eu já pedi desculpa, foi um engano. – Respondeu Suzana achando que fosse a polícia.
- Posso entrar, a chuva me pegou desprevenido, estou molhado e meu cachorro está machucado? – Disse a mesma voz do homem que estava na porta dela a alguns instantes.
Suzana gritou e ao mesmo tempo atirou o telefone para longe...
Ela olhou para todos os lados, eram por volta das 23:00 horas da noite, não havia ninguém na rua, estava tudo calmo e em silencio. Não tendo como proceder, ela retornou para sua casa, trancou as portas e janelas.
Quatro horas se passaram, Suzana não aguentava mais, o sono já havia a tragado... então ela adormeceu
...
Ela não teve sonho, nem pesadelo, num piscar de olhos o tempo passou e ela acordou. Contudo, quando abriu os olhos, estava coberta de papeis picados, com frases escritas;
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!
- Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!! - Me deixe entrar!!!