O PUNHAL ASSASSINO
Um certo homem caminhava pela mata, quando avistou,cravado em uma arvore bem grossa um punhal. Era uma bela arma , o cabo todo incrustado de pedras preciosas, realmente uma bela joia. Preso pelo punhal,havia um diminuto papel onde alguem escrevera um bilhete,onde se lia : CUIDADO NAO RETIRE ESTE PUNHAL DO LUGAR, CASO CONTRARIO AS CONSEQUENCIAS SERAO TERRIVEIS.
Sabe como e, a curiosidade matou o gato, e o que dizem, e aquele homem resolveu pagar pra ver e arrancou com um puxao o punhal da arvore.
Olhava entao o objeto fascinado e sentia um sentimento muito extranho, de matar, de derramar sangue.
Um desejo incontrolavel se abateu sobre ele e logo ele ganhou a rua. Ja comessava a escurecer e o sol la no alto da montanha mostrava os seus ultimos raios e as trevas iam aos poucos dominando aquela paisagem que se tornava sombria.
Agora o homem caminhava com os olhos vidrados e como um automato, procurava uma vitima. E logo esta veio ao seu encontro, na figura de um pobre diabo que vagava por aquela rua mal iluminada.
O homem imediatamente cravou lhe o punhal no peito, enquanto o sangue jorrava,o assassino arrastava o corpo de sua vitima para o canto da estrada.
O assassino se dirigiu entao a uma taberna depois de limpar o sangue e guardar a arma na cintura, pediu ao taberneiro uma dose de aguardente, enquanto observava os presentes.
Pagou pela bebida e deixou o local, se dirigindo entao a sua casa onde se banhou, jantou e logo foi se deitar. Era como se nada tivesse acontecido.
O dia seguinte transcorreu normalmente e ele de nada se lembrava, mas ao cair da tarde...
O assassino saiu a rua e percorria os lugares desertos em busca de uma nova vitima,retornara a ele aquele desejo incontrolavel de derramar o sangue inocente.
Logo, a segunda vitima surgiu la no fim da rua e vinha em sua direçao. Uma moça ainda jovem,quem sabe vindo do trabalho que ao cruzar com o assassino foi tambem apunhalada e arrastada para uma parte escura do caminho.
Foi assim durante toda aquela semana e o terror amedrontava as pessoas do bairro que ja evitavam percorre lo a noite. A policia investigava mas nao tinha nenhuma informaçao que levasse ao criminoso.
Finalmente, por nao encontrar mais nenhuma vitima, o criminoso acabou se matando, cessando os crimes e os policiais deixaram o caso. Quanto ao punhal, la estava encravado na mesma arvore com o mesmo bilhete aguardando o proximo curioso.