A lenda de Jack

Jack trabalhava em um frigorífico clandestino no norte do Texas. Até que um dia, ao ser demitido do emprego, prometeu se vingar dos seus inimigos, nem que ele teria de ir ao inferno, sua família o desprezou profundamente por ele ter o rosto deformado e ainda sem trabalho.
De acordo com a lenda, todas as noites de lua cheia, Jack retorna do além para matar suas vítimas á sangue frio. No entanto, no ano de 1942, no Texas, John, irmão menor de Jack, caminhava sozinho no frigorífico vazio anoite, sem se incomodar com o odor de carne apodrecida sobre o balcão, pois o local estava falido há muitos anos e lembrava-se do irmão solitário, cortando carnes ansiosamente. Inesperadamente, ele ouve passos no refrigerador e andou cautelosamente até o lugar e entre os pedaços de carne congelada, pendurada por ganchos enormes de ferro, a porta se tranca sozinha, deixando-o preso no congelador. O rapaz grita por socorro, mas ninguém ouvia seus gritos de súplica e repentinamente ele é morto por um golpe de foice no crânio, o assassino era Jack que arrasta o corpo do irmão e o coloca deitado em cima da mesa. Rasgou seus trajes, deixando-o completamente nu e usando uma faca afiada de açougue, abriu sua barriga, arrancando seus intestinos e pendurou seus órgãos vitais nos ganchos de ferro, como se fossem bifes bovinos.
No dia seguinte, o único policial da pacata cidade, avista a cena macabra e tampando o nariz com um lenço, prometeu pegar esse cara o mais depressa possível. Começou a investigação na casa sombria da família de Jack, e todos se mantinham calados, falando apenas o necessário, aborrecido com a situação, ele se retira da casa. Passado uma semana e o caso ainda não ter sido solucionado, Amanda, sobrinha do maldito assassino, tomava seu banho e ao terminar, enrolou-se numa toalha amarela e se trancou no quarto. Admirando seu corpo definido, resolveu olhar no espelho da parede e acaba se deparando com a imagem de um homem terrível, de olhos enrugados, maxilar torcido, segurando uma foice enorme na mão esquerda.
Gritou o mais alto que pode, mas Jack agarrou a menina e cortou o seu pescoço com a arma, matando a garota na hora, largou a jovem na cama e transou com o cadáver nu e rosnava feito um bicho excitado, penetrando seu órgão genital infestado de vermes carnívoros que entram no corpo da moça e a devoram por dentro.
Mais tarde a mãe da garota, percebe a ausência da filha, e segurando um terço sagrado, abriu a porta do quarto dela e avista a cena de Amanda com o corpo apodrecido, infestado de moscas e vermes ao seu redor. O policial Robert descobre o novo assassinato e resolve ir ao frigorífico para procurar esse demônio. Entrou no refrigerador escuro e frio, armado com seu revólver e disse:
- Apereça Jack, seu covarde, sua família tinha razão, você é um monstro que não conseguiu nem se manter nesse emprego de merda!
O agente desmaia ao levar uma forte pencada na cabeça. Ao abrir os olhos, observa que estava acorrentado numa mesa de ferro e Jack surge das cortinas pretas, que rasga suas roupas, deixando-o totalmente pelado sobre a mesa gelada. Aproximou-se de um balde e despejou ácido nas suas pernas, soltando terríveis gritos de dor, onde os ossos das canelas deixavam carne viva á mostra. Jack começou a escolher qual ferramenta iria usar na sua atrocidade, e pegando uma tesoura medicinal de castrar animais, chegou perto da vítima e apertando o maxilar do rapaz, puxou a língua com muita força e cortou, fazendo o policial gemer desesperadamente.
Com as mãos grossas, sujas de sangue humano, aprecia uma marreta de ferro, usada em concretos. O jovem Robert somente olhava com medo, sem poder fazer nada a respeito. O assassino se aproxima da vítima, ansioso, e ergueu a marreta, jogando contra o tórax do homem, afundando o osso do peito, além das costelas quebradas. Jack tinha matado mais um de seus inimigos e fechando a porta da sala macabra, deixando os restos mortais dele estendidos sobre a mesa, foi embora até a próxima noite de lua cheia, pois sua vingança estava apenas começando...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 15/07/2007
Reeditado em 27/09/2016
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