10 HISTORIAS VERDADEIRAS SOBRE FANTASMAS

OLÁ AMIGOS ANTIGOS. SEI QUE PROVAVELMENTE NENHUM DOS AMIGOS E DA VELHA TURMA DE 2013 VÃO LER... AS VEZES ACHO QUE MORRI E NASCI DE NOVO. VIVO UMA NOVA VIDA. NÃO ESTOU RICO MAS ESTOU MAIS FELIZ. TALVEZ UM VELHO TEXTO DE ANTIGAMENTE NÃO SEJA TÃO BOM ASSIM PARA INFORMAR MEU RETORNO, NO ENTANTO, ESTOU COM PROJETOS NOVOS, TENTANDO COMO SEMPRE ALCANÇAR O TEMPO E FAZER TUDO DE UMA VEZ.

SAUDADES DE Vocês...

01

Tava conversando com a Cris ontem a noite, e ela me disse que quando criança ia ao cemitério e ficava lendo as placas dos túmulos, pra ver se as pessoas morreram jovens e tal. Eu também tinha este costume quando ia ao cemitério!

Uma vez eu vi um tumulo com azulejos todos rosas, um tumulo lindo mesmo. Era de uma linda menina chamada Maurizia, que morreu aos 15 anos. Eu fiquei encucado com aquele tumulo, e toda vez que eu visitava a cova de meu pai eu ia ver ela! Acho que ficava tão encucado com a beleza de sua foto que visitar meu pai acabou sendo só uma desculpa para vê-la.

Mas o mais estranho de tudo isto, é que anos mais tarde eu conheci uma moça com este mesmo nome e ficamos juntos uns oito meses, e um dia quando a gente foi ao cemitério, ela disse que queria me mostrar o tumulo de sua tia, que havia morrido a mais de 20 anos. Era o tumulo da Maurizia, que eu sempre visitava! E aquela minha namorada, havia recebido aquele nome em homenagem a tia morta! Terminei o namoro! Deus me livre!

Coincidência? Acho que foi meu amigo João Murilo que me disse que coincidências não existem...

02

Este é o fato mais recente de fantasma que conheci. Há uns quatro anos atrás, eu tinha um vizinho bem velhinho, o Seu Antônio. Eu morava em um condomínio rural, a 3 kms da cidade, e lá tem só um tantinho de casas, um sossego só.

Esse seu Antônio morava numa casinha velha, no fundo da casa do filho dele, por opção, já que gostava de viver sozinho. Eu não me dava muito bem com o Seu Antônio, ele era mais amigo da minha mãe, eu achava ele um velhinho muito folgado, muito intrometido e muito sem educação. Mas ele contava umas historias estranhas sobre fantasmas, eu nunca me interessei por historias de fantasmas, então não dava muita pelota pro velho. Ele dizia que depois que os conhecidos morriam, os mesmos vinham do alem avisar pra ele, que acabavam de morrer.

E um dia aconteceu da filha dele lá em Mato Grosso morrer. Ele disse que acordou assustado de madrugada com ela avisando:

- Pai, avisa o pessoal daí que eu morri!

Imediatamente o Seu Antônio bateu na porta do filho pra contar da morte e dar o recado:

- Sua irmã lá do Mato Grosso mandou avisar que morreu.

E o filho não acreditou no velho.

No dia seguinte veio a noticia lá de Mato Grosso. A filha tinha morrido mesmo, todo mundo ficou impressionado, até eu.

Seu Antônio morreu faz uns dois anos já, e no dia ele não veio avisar pra ninguém...

03

Teve uma prima minha que se mudou, pra uma casa que o pessoal dizia que era assombrada. Mas ela não acreditou na historia não... Disseram que o marido ateou fogo na esposa que dormia, matando a coitada. A marca do queimado ainda estava no chão de taco de madeira. Desde então a casa ficou vazia, por que ninguém parava lá.

Ela fez a mudança assim mesmo, com a ajuda dos meus primos. Não tava nem ai pra conversa daquela gente. O marido dela era e a inda é caminhoneiro, tava na estrada quando ela arrumou tudo com a ajuda dos irmãos.

Na primeira noite na casa ela decidiu dormir sozinha, mais quem disse que ela dormiu? Escutou uma barulheira na cozinha e foi ver o que era. A porta da geladeira começou a abrir e fechar sozinha! Ela correu pra casa da mãe, morrendo de medo:

- Naquela casa não volto nunca mais!

Dia seguinte o marido chegou de viagem, ouviu a historia da esposa e caiu na risada.

Decidiu então que dormiria sozinho na casa, pra ver se era verdade.

A noite o gordão dormia que nem um bebe no quarto. De repente escutou um barulho de panela batendo. Ele ignorou, e continuou a dormir. Há, o barulho foi ficando mais forte. Ele então acordou irritado, quando foi levantar, bateu a cabeça numa panela, olhou pro lado e viu um monte delas penduradas, toda se batendo.

Ele acordou com cama e tudo na cozinha! Não se sabe como mais a cama de casal foi arrastada até a cozinha, e o bicho pesava uns 120 kls!

Só sei que ele foi correndo pra casa da sogra, só voltaram lá no outro dia pra buscar os trem, deixando a casa com seus fantasmas...

04

Quando pequeno, tinha uma vizinha meia doida que morava parede e meia com minha família, se chamava Lúcia, ou ainda se chama, se ainda estiver viva... Essa Lúcia vivia se metendo em confusão, era uma coitada, uma desordeira leve, que não tinha ninguém na vida. Vivia de favores e pagava com sexo, inúmeras vezes eu e os meus amigos ficamos escutando suas transas pelas paredes de tabua da velha casa, que como eu disse antes, eramos parede e meia.

Mas a historia que quero contar não é essa, quero contar uma coisa maluca que lhe aconteceu:

Certa vez ela precisava de um emprego, e lhe ensinaram uma simpatia infalível para conseguir o que se queria: Lhe disseram que ela teria que ir a um cemitério em uma sexta-feira, pegar uma vela de um tumulo e dizer:

- Eu só te devolvo essa vela se me ajudar a arrumar um emprego.

E lá se foi a Lúcia, pro cemitério municipal. Chegou então até o tumulo de um rapaz, de 22 anos, Charles, que morreu em um acidente de moto. A Lúcia levou a vela do pobre rapaz, dizendo:

- Num leva a mal não, Charles, mais eu só devolvo se você me ajudar a arrumar um emprego!

Poucos dias depois, ela arrumou emprego! Eu sempre achei incrível como simpatias coincidentemente funcionavam! Eu cresci vendo minha mãe faze-las e sempre dava certo!

E deu tudo muito certo pra pobre Lúcia, ela arrumou um emprego e ficou feliz da vida, tão feliz que se esqueceu de devolver a vela pro Charles...

O Charles não era muito paciente, e logo começou a atormenta-la nas noites tenebrosas:

- Lúcia, traz a minha vela!

A Lúcia no meio da noite o viu fazer o tal pedido e gritou desesperada, acordando a gente! Minha mãe precisou ir dormir com ela, coitada estava em choque, não conseguia dormir mais...

Dia seguinte, lá foi se foi a Lúcia procurar a vela do Charles. Mas quem disse que ela encontrou?

Procurou na casa inteira com a ajuda da minha mãe, e nada de achar a vela! Comprou um maço e levou pro tumulo do motoqueiro, crente que ele iria ficar satisfeito.

Mas Charles não ficou satisfeito, ele queria era a vela dele, e atormentou a pobre Lúcia a noite inteira, e a coitada, distraída que era, havia se esquecido que acendeu o toco de vela do defunto em outra simpatia...

Num dava pra escutar o Charles, mas dava pra ouvir o desespero da Lúcia. Ai minha mãe achou que era mentira dela, num sei o que deu na minha mãe pra dizer isto, já que ela sempre teve um medo danado de fantasma. E não é que quando ela, farta dos gritos da Lúcia, disse pra ela parar de mentir, levou um safanão bem no pé da orelha, dado pelo Charles! Minha mãe se desesperou junto com ela! E a pobre da Lúcia não conseguia agradar o Charles, até que um dia ele acabou desistindo, deixando ela em paz e se contentando com as velas novas.

05

Essa é de dar arrepio, e eu presenciei. Em 1994, morávamos em uma casa junto com um senhor aleijado, que era o proprietário. Como eramos uma família muito pobre, ele nos deixou na casa para lhe fazermos companhia, já que ele não tinha mais ninguém.

Acontece que quatro anos antes, ele matou o próprio irmão a pauladas lá, com um pé de cama. Os dois estavam bêbados e o pior aconteceu. Mas como ele pegou uma grave infecção na perna, ficou aleijado, sendo solto depois dos quatro anos.

E na casa não tinha luz elétrica, a noite era uma escuridão só, e eu, minha mãe, meus dois irmãos e meu padrasto, ficávamos em um quarto e o seu Osvaldo em outro.

Mas a noite não conseguíamos dormir com os gritos do seu Osvaldo, que chingava o irmão, dizendo pra ele parar de atentar. Seu Osvaldo dizia que de madrugada, seu irmão lhe descobria, soprava a sua orelha, pingava vela em seu rosto... Um tormento só, e nós, nada podíamos fazer, nos mandamos de lá! Meses depois, descobrimos que seu Osvaldo morreu de câncer na garganta.

06

Esta aconteceu comigo, claro que eu não me lembro, porque quem me conta ela é minha mãe.

Meu pai e minha mãe eram namorados, e então ela engravidou. Acontece que eles eram muito jovens, e ele não queria me assumir, dizendo que não queria nem me ver.

E a minha mãe acabou levando isto a serio. Depois que eu nasci, ele fez de tudo pra me ver, mas nunca conseguia, minha mãe sempre me escondia. Ele dizia:

- Você não vai poder esconde-lo de mim pra sempre!

Meu pai teve uma morte muito prematura, morreu com 21 anos, de acidente de moto. Claro que minha mãe se arrependeu por não ter deixado ele me ver...

Minha mãe nessa época morava em uma velha casa de madeira, o piso era de madeira também, e quando se pisava, ouvia ranger. E meu pai tinha um costume de usar botas, nos anos 80 tinha-se o habito de usar umas botas bem invocada, e ele adorava.

Certa noite minha mãe estava dormindo e escutou o piso ranger. O barulho vinha do quartinho onde eu estava. Quando ela entrou no quarto pra ver o que era teve uma surpresa: Meu Pai havia me tirado do berço e estava comigo no colo. Ela desmaiou na hora, acordou com o sol batendo em seu rosto, foi me olhar e eu estava no berço, dormindo. Diz ela que aquela foi a única vez que ele me visitou:

- Você não vai poder esconde-lo de mim pra sempre!

07

Aqui na minha cidade tem dois cemitérios: Um deles é o municipal, cemitério tradicional, horrível de se ver, cheio de cruzes e túmulos quebrados, imagem de santos, velas...

Já o outro, o Cemitério Park, se parece com um cemitério americano, um gramado lindo, um pequeno bosque, onde tem até bichos como macaquinhos, lagartos...As plaquetinhas de identificação dos túmulos são bem discretas, fixadas no chão, uma maravilha mesmo, os enterros até parecem piqueniques! (Aff... Nesta eu forcei, desculpa.).

Uma vez, Juliana foi com a família ao Cemitério Park, visitar o tumulo de sua avó. Ela nunca tinha ido lá. Juliana era uma menina de 16 anos, muito linda por sinal. Quando passou o bosque curto e chegou ao cemitério, se encantou com sua beleza. O gramado verde, as flores, a descrição, até o uniforme dos zeladores tinha uma aparência agradável. Juliana estava tão a vontade, se sentindo tão bem com a visita, que pediu a mãe:

- Mãe, no dia em que eu morrer, quero ser sepultada nesse cemitério aqui!

Inexplicavelmente, naquela noite Juliana morreu, sozinha em seu quarto. Para a mãe em choque, não restou nada alem de realizar o ultimo desejo da menina.

08

Essa é uma das piores, senão a pior lembrança de minha infância sofrida.

Eramos inquilinos de uma velha marrenta chamada “Dona Maria”, a velha era o cão de ruim, e minha mãe solteira com três filhos pequenos ainda era uma mulher jovem, queria se divertir.

Gostava de ir no baile, mas devido a falta de baba, certa vez uma amiga lhe sugeriu que enquanto eu e meus irmãos dormíamos, ela fizesse tipo uma boneca do seu tamanho com roupas e travesseiros, ai colocava no nosso lado, para pensarmos que era ela, pois dormíamos todos na mesma cama.

Eu como o filho mais velho escutei o plano e mentalizei ele. Meu amigo leitor, por que que eu fui escutar aquele maldito plano... Cai no sono e senti alguem me abraçar forte, me lembrei da maldita velha Dona Maria, que me aterrorizava em meus sonhos e em minha vida... Eu com aquela boneca de pano me abraçando, sentia a baforada forte no pescoço... Eu podia jurar que ela estava falando comigo, me mandando dormir e cantando musicas horríveis... Eu rezava baixo pra aquilo acabar logo, mas não tinha coragem de me virar e enfrentar a boneca, fiquei a noite toda acordado com medo, imóvel, até minha mãe chegar na madrugada, colocar a boneca de canto, e me abraçar.

A velha Dona Maria já morreu faz uns 10 anos, deu gangrena em sua perna, os médicos a amputaram, mas ela acabou morrendo deste mal, mas até hoje eu me lembro o quanto eu a odiava, o quanto eu a temia, a ponto de transformar uma boneca de pano em sua semelhança, enchendo minha noite de medo.

09

Pulem esta, é só um tapa buraco... Nunca gostei dela, mas se quiserem ler, problema de vocês:

Sabe, eu realmente odeio ir a o cemitério municipal daqui da minha cidade, pra falar a verdade eu até parei de ir, pois eu ficava com aqueles nomes de pessoas, ficava distraidamente contando as datas, pra ver quantos anos tinham vivido.... O cemitério municipal é feio, mal cuidado e cheio de túmulos que da a impressão de ser todos empilhados. Como se pode descansar em um lugar daqueles? Mas eu tinha uma tia-avô, que adorava ir naquele cemitério. E era assustador encontrar entes queridos naquela bagunça, mas ela achava facilmente, e sabe por que? Ela dizia que conseguia ver os mortos, cada qual sentado em seu tumulo, esperando por visitas, ela olhava de longe e já dizia:

- Olha lá o tumulo de sicrano! Olha lá o beltrano sentado no tumulo dele!

As irmãs iam e lá estava o tumulo de quem ela havia falado! Era incrível mesmo! E eu cresci ouvindo isso dela, (ela faleceu em 1997) deste dom absurdo de dizer que via os mortos. Mas isto me leva até a próxima historia, há uma experiencia que tentei:

10

Um fato que me assolava quando menino era a ausência do meu pai. Isso me incomodava, e eu, por mais medroso que era, tentava me comunicar com ele. Sabe, eu em um lugar assustador o chamava para vir falar comigo e é claro, ele não vinha... Então depois de grande ouvi dizer sobre o Chico Xavier, que recebia espíritos e coisa e tal. Eu havia esquecido deste assunto, da comunicação com meu pai, mais no ano de 2010, com o lançamento do filme do Chico Xavier e todo esse lance de espiritismo caindo na mídia, novelas coisa e tal, acabei por me encafifar com a idéia de novo.

Gente, eu juro, o meu pai não veio falar comigo, mas no meio da noite, falei com nada mais nada menos que o próprio Chico Xavier, que apareceu em um sonho bom, tentando me dizer alto, e é claro, eu em meio a minha ignorância e certa descrença, não consegui entender, mas pra lembrar que eu havia sonhado com ele (pois sabes você que é natural a gente esquecer de certos sonhos) ele me disse:

- Quando você acordar, você diga meu nome em voz bem alta.

Gente, eu juro, acordei no meio da noite dizendo:

- CHICO XAVIER!

Fiquei assustadissimo com tudo aquilo! Eu encafifei que tinha alguem do outro lado querendo falar comigo, e quer saber, dormir com um papel e uma caneta na mão, uma tentativa fracassada de receber uma mensagem psicografada dele ou de um outro qualquer, que é obvio, não aconteceu.

11

O FORNEIRO

Tenho um grande amigo meu, que por sinal escreve muitíssimo bem, chamado Willton Ventura. Will, como gosta de ser chamado, trabalha como forneiro em uma padaria daqui de Maringá. Antes ele era forneiro de uma outra padaria, aonde trabalhava no período da noite, entrando as 8hs e saindo de madrugada, assando pão para cachorro quente.

Mas ultimamente ele andava distraído, ora ou outra colocava os pães para assar no grande forno, e enquanto não assava ele dava ma cochiladinha básica.

Will perdeu muitos pães com isso, tirava tarde demais e os mesmos saiam queimados. A patroa dele decidiu que descontaria os pães queimados se voltasse a acontecer.

Will é um cara bacana, filho de mãe solteira e tem mais outros três irmãos e irmãs, que dependiam do trabalho dele, não podia levar prejuízo, então decidiu se concentrar.

Meu amigo, mas trabalhar na madrugada não é fácil, ainda mais quando você esta sozinho, sem companhia... O Will, mesmo preocupado, colocou uma fornada e caiu no cochilo...

Ai ele me contou que o absurdo aconteceu, disse que estava dormindo sentado em uma cadeira, com as mãos postas na mesa, quando de repente, sentiu alguem dar um forte tapa nela e falar ao seu ouvido:

- Vai olhar o pão!

Ele disse que acordou na hora com as mãos ardendo, e antes de entender o que estava acontecendo, correu ao forno e tirou as formas de pães que já estavam no ponto!

Claro que ele ficou chocado e fascinado, pois foi uma experiencia mediúnica, uma coisa tola, mas que causa um efeito na gente e nos deixa se perguntando: O Que existe do outro lado?

12

Minha mãe tinha um tio que era como eu, não acreditava em fantasmas. Ele tinha uma namorada do outro lado da cidade, e toda noite ia de bicicleta na casa dela e ficava dando uns beijinhos lá até tarde. Acontece que ele sempre usava um atalho pra chegar mais rápido e aproveitar mais, e este atalho era por dentro do cemitério, que naquele tempo não era costume ser murado. Ai a mãe dele dizia:

- Cuidado, você fica passando pelo cemitério... Um dia desses você vai ver um fantasma e vai se borrar todo.

- Que nada mãe! Fantasma não existe não! Isso é invenção do povo! Quem morreu fica deitado, num levanta não!

E ele estava certo. Ou não? Bem, o fato é que ele num tava nem ai, ia lá, dava umas bitoquinhas e lá pra meia-noite voltava pedalando todo feliz e faceiro...

Em uma sexta-feira, (claro que tinha que ser numa sexta, e se não foi agora é), lá foi ele pra mais uma noitinha romântica. Bitoca aqui, cosquinha ali... E deu meia noite. O danado montou na bicicleta e pedalou feliz da vida, todo melindroso. E quando chegou na boca do cemitério, ele entrou cantando despreocupado, como era de costume...

De repente, viu que a bicicleta tava pesada. Ele pedalava, pedalava e não rendia:

- Oxê! Que diacho é isso?

Olhou pra traz e teve uma surpresa: Uma velha com a carne podre e a boca banguela tava sentada de ladinho na sua garupa! Quando ele olhou, ficou tão desesperado que caiu da bicicleta. O danado deixou a magrela lá e correu todo cagado, de a pé mesmo, chegou em casa soltando os bofes pra fora!

No dia seguinte o irmão dele foi lá buscar a bicicleta, que tava jogada bem na cabeceira do tumulo da velha. Num preciso nem dizer que ele nunca mais passou nem na frente do cemitério, né?