Memória de um Psicopata

Lembro-me quando eu era jovem. Gostava de se divertir torturando pessoas até a morte. Isso me fazia sentir feliz por satisfazer meus desejos.

Sempre fui quieto, reservado, não falava quase nada, mas dentro de mim tinha essa sede de maldade que nascera quando eu era ainda criança.

Tinha poucos amigos que hoje já não estão mais aqui na terra. Consequência de quererem minha amizade.

A última pessoa que sobrou e que andava comigo, teve um destino cruel. Era Pietro.

Como era o último que faltava, planejava fazer com que seu fim fosse o mais terrível e doloroso que já tinha visto. Assim foi.

Na noite de sua morte, preparei tudo para ele não escapar. Meu plano estava pronto.

Convidei-o para tomar uma cerveja e ver o jogo em casa, já que era Sexta-Feira e eu não ia trabalhar no outro dia.

Ás 22 horas, Pietro chegou tocando a campainha.

Atendi minha próxima e última vítima com um sorriso no rosto e um olhar ansioso para terminar logo meu objetivo final.

Era por volta da meia noite quando o jogo tinha acabado.

Pietro tinha ido ao banheiro em seguida.

Nesse momento, aproveitei e o tranquei dentro do banheiro cheio de gasolina, acendi um fósforo e joguei por baixo da porta.

Podia ouvir os gritos de socorro e dor incessantes.

Passados 30 minutos, abri a porta e lá estava meu amigo pegando fogo e desfalecendo em meio ás chamas.

Arrumei um jeito de tirá-lo de lá e logo o amarrei deixando-o em pé. Tinha decidido cortá-lo membro a membro e assim fiz.

Comecei tirando sua boca afim de que ele não pudesse mais gritar pedindo socorro. Em seguida, peguei uma tesoura grande de cortar capim, e em um só fechamento, arranquei cada um dos seus pés e então os pulsos. Era visível a expressão angustiante de dor em sua face. Para não sujar mais ainda o chão de sangue, resolvi cortar a última parte que era sua cabeça, já que Pietro também estava quase morrendo, e depois dar seus membros para os cachorros da rua. Porém, quando estou a ponto de arrancar, ouço um barulho de arrombamento em minha porta e a polícia entra, me pegando em flagrante. Com certeza algum vizinho miserável ouviu os gritos de Pietro outrora no banheiro e acionou a polícia.

Matava por diversão. Achava interessante e prazeroso as pessoas morrerem de dor.

Hoje me encontro nesse manicômio e, daqui há algum tempo, irei direto pra prisão perpétua.

Eles acham que sou louco, mas garanto que não sou.

Um dia eu ainda voltarei e me vingarei de quem chamou a polícia e me colocou nesse lugar.