SUSSURROS 9 TERROR DE PAULO FOG E IONE AZ

Celso vê aquilo com maus olhos e ja dissera aos seus irmãos que insistem não haver nada entre a mãe e o ex patrão.

- Então tá fiquem ai neste mundinho de vocês, o que eu sei é que quando vocês ouvirem ela falar de novo casamento não me digam que eu não os avisei.

Dois meses depois, Áurea já tem certo seu compromisso com Francisco, devido ao fato de falecimento de Antônio, decidiram por se casar dali 1 ano, Celso sem demonstrar qualquer reação vê o castelo ruir a sua frente, José e Mauro iniciam um tumultuado dialogo com a mãe que se torna irredutível.

- Até esperava, algo do tipo vindo de Celso, mais vocês, faço o que der na telha.

- Então é a sua ultima palavra?

- Olhe José não aceito ameaças sou tua mãe.

- Mãe, nós te amamos mais isso tudo é loucura.

- Pense o que quiser, daqui 1 ano sim, me casarei com Francisco.

José sai dali aos nervos com a promessa de não voltar mais a casa, Mauro faz o mesmo porém diz que quando a mãe se acalmar e reavaliar a situação, ele estará pronto para um conversa.

- Adeus filho.

- Tchau mãe.

Celso ali ao canto vê tudo aquilo se segurando com o olhar diabólico, Laura vem a ele e o abraça, quando Áurea se aproxima.

- E você Celso, esta feliz?

- Com o quê mãe?

- Colocou teus irmãos todos contra mim.

- Quem os colocou foi a senhora e Francisco.

- Esta certo, vai querer acompanha-los?

- O que foi mãe quer que eu vá também, por mim tudo bem?

Laura interfere.

- Estás louca Áurea, Celso ainda é menor e sempre esteve com a gente.

- Não sei irmã de verdade não sei do que ele é capaz e a quem ele proteje.

Celso olha para a mãe e logo inicia um choro.

- Deixe ele irmã, se Celso te atrapalha os planos eu e ele vamos embora.

- Não foi o que eu quis dizer.

- Esta decidido. Duas semanas depois Celso se muda com a tia para uma pensão em um bairro afastado, Laura pega mais encomendas de costura e junto do sobrinho fazem compotas de doces para vende-los na feira aos sabados ali na rua em frente a pensão.

Áurea e Francisco decidem por assim viverem juntos, José e Mauro não voltam mais a casa da mãe, porém Celso vez e outra vai tomar café com a mãe depois da escola, vê sua mãe ali com roupas chiques, maquiada uma verdadeira dama da sociedade.

- Me desculpe meu filho por tudo que tenho lhe dito, sabes que sou tua mãe e te amo muito, a todos vocês.

- Sim mãe.

- Venha morar conosco, traga sua tia.

- Mãe é melhor assim, a tia Laura já se acostumou com o lugar e ja tem freguesia.

- E se fossemos morar lá perto de vocês?

- Por favor mãe, vamos dar o tempo necessário para a tia.

- E para você também não é meu querido?

- Mãe.

- Tome para os gastos de vocês e Francisco lhe comprou estas coisas.

Celso sai da casa com várias sacolas e no bolso algum dinheiro, na pensão Laura aceita que ele fique com os presentes mais quanto ao dinheiro ela não quer qualquer centavo.

Pietra vai a pensão algumas vezes e almoça com eles, passeia por uma praça com Celso sempre sob o olhar vigilante da tia.

- Então já vou.

- Tão cedo.

- Amanhã temos prova.

- Verdade tinha me esquecido, esta vendo você sempre me faz bem.

- Bobo. Ali surge um beijo, os dias passam e Laura recebe um grande pedido de uniforme militar para costurar, ela o aceita e contrata mais 2 costureiras para lhe ajudar.

Celso faz gelinho e sai as ruas para vender quando é surpreendido por uma camionete desta desce Francisco.

- Olá Celso.

- Oi sr.

- Tudo bem.

- Tudo.

- E a sua tia?

- Esta bem.

- Bem Celso vou logo ao assunto, você sabe que eu e sua mãe...

- Estão juntos.

- Sim, queríamos você conosco.

- Vou ficar com minha tia.

- Entendo mais por favor não me queira como inimigo afinal de contas somos uma familia.

- Família, não, sabe que não mais fique tranquilo.

- O que diz?

- Vai continuar pagando meus estudos?

- Lógico.

- Então tudo bem, quero fazer faculdade.

- Ja pensei nisso também.

- Esta vendo sr Francisco foi mais fácil do que imaginava.

- E quanto aos seus irmãos?

- Deixe o tempo acalmar logo eles retornarão as visitas.

- Sabia que poderia contar contigo.

- Afinal são só negócios não, sr Francisco.

- Celso você me lembra muito.

- Creio que sim.

- Bem por oras, acho que falamos tudo?

- Sim, enquanto estiver cumprindo sua parte o que posso lhe garantir, não serei empecilho algum.

- Obrigado.

- Sim. O homem entra no carro e olha para Celso que exibe um discreto sorriso e de seus olhos parecem piscar fagulhas, o rapaz segue com sua caixa de isopor em suas vendas.

24092017 ---------------------------------------------------------------------.

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 26/09/2017
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