A dama da noite

Numa tradicional família inglesa, havia um menino paranormal que conversava sozinho no quarto e tinha estranhas visões do além. Certa noite, seu pai se aborrece com ele e manda ele se retirar da mesa.
Nesse momento, o garoto foge de casa para ficar sentado no banco da praça escura, iluminada somente por lamparinas. O frio era intenso, fazendo a criança deitar no banco gelado, tremendo repetidamente, até sentir que alguém acariciava seus cabelos, não teve coragem de abrir os olhos e descobrir a identidade dessa pessoa, mas sabia que suas mãos eram cabeludas. No dia seguinte, seu pai o encontra dormindo na praça e conversando com seu filho, pediu desculpas pela noite anterior. Porém, esse homem olha ao redor, pois sentia que estava sendo observado por olhos invisíveis. Mais tarde, quando o sol começou a se pôr, Jack, o pai do garoto, estava vendo alguns relatórios do seu trabalho em frente á janela do seu apartamento.
Inesperadamente, ele vê a imagem de um corvo sinistro na janela, esfregando os olhos, repara que não tinha nada ali, além de um vaso de planta. Assustado, ele foi em direção ao quarto de kevin e ouviu vozes estranhas, onde uma era feminina, porém muito grave.
Arrombou a porta no mesmo instante e se depara com seu único filho dormindo profundamente na sua cama. O pai do garoto estava apavorado e sentando-se na cadeira, procurava descansar para não ficar paranóico. Quando estava quase dormindo, observa um vulto negro passando no corredor de sua casa, imediatamente ele pega sua arma e procura o fantasma, mas acaba sendo perseguido por essa alma maldita, que o empurra do 6º andar, onde o impacto foi tão forte, que rachou o crânio no asfalto, fazendo o cérebro dele escorrer na rua. As autoridades ficaram com a hipótese de sua esposa, suicídio, dizendo que ele estava muito nervoso nos últimos dias.
O menino órfão foi ao enterro, mesmo sem entender o que estava acontecendo, pois era muito jovem para descobrir certas razões da vida. Só tinha certeza de uma coisa, a visão da mulher de vestido preto com um véu cobrindo o rosto, entre seus parentes jogando uma rosa escura sobre o caixão de seu pai, e desaparece misteriosamente entre as sombras das árvores. Anoite, esse menino retorna á praça sozinho, segurando uma flor do cemitério, pois não conseguira deixá-la ao lado da lápide. Sentando-se no banco frio, repara a imagem da dama de preto se aproximando dele, ao olhar para ela disse:
-Toma essa flor pra você, ela já não significa nada pra mim!
A estranha mulher aceita o presente e por gratidão, levantou o véu, mostrando o seu rosto, fazendo a criança soltar um terrível grito de pavor e medo...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 20/08/2007
Reeditado em 26/09/2016
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