SUSSURROS 19 TERROR DE IONE AZ E PAULO FOG

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Os dias passam e faltam 2 semanas para Pietra deixar a empresa, Celso tentara por várias vezes faze-la desistir porém sem sucesso.

- Não vejo por que de você sair.

- Celso se eu ficar, estarei te vendo todos os dias.

- E daí, a gente é amigo, nossa é tão bom trabalhar contigo.

- Celso.

- Pietra eu não desisti da gente.

- Esse é boa parte de nosso problema.

- Como assim, por que?

- Celso as coisas, o tempo, as pessoas mudam.

- O que quer dizer?

- Nada.

Pietra sai da sala dele, logo toca o telefone e ele tem de ir a expedição de produtos resolver alguns trâmites.

Ela em sua mesa, abre a gaveta e tira desta uma agenda, nesta a foto que tirara com Celso em um parque de diversão, lembra dos momentos que tivera com ele e guarda a foto na agenda.

Na delegacia Aparecida e Pedro entram na sala do delegado com Edileuza ela ja esta de aspecto melhor porém chora com facilidade e não consegue se lembrar com clareza do acontecido na clinica em detalhes, logo entra o advogado da família que apresenta um laudo laboratorial comprovando que os medicamentos que foram injetados em Edileuza são fortissimos e poderiam te-la matado.

- Diante a este exame, o que posso e me resta é libera-la porém ainda é alvo de investigação, a senhora e toda a família.

- O que dr?

Aparecida se altera diante ao dito do delegado, o advogado e Pedro a orienta em ficar em silêncio e todos saem da sala.

O delegado olha para o escrivão de forma pensativa.

- Ainda não sei, mais meu faro me diz, estas pessoas escondem grandes sujeiras.

- Será dr?

- Terminou de redigir?

- Sim.

- Então me traga os documentos da perícia.

- Sim dr.

No escritório do advogado, Pedro e Aparecida ouvem o que ele diz e juntos traçam os próximos passos.

- Mais ja sabemos que não foi ela.

- Não é bem assim D. Aparecida.

- Aparecida ou Cida por favor.

- Sim.

- O fato é que este delegado tem fama de levar tudo ao pé da letra.

- Pode deixar que eu cuidarei disso.

- Pedro cuidado, a propósito gostaria de falar contigo.

Pedro olha para Cida que sai da sala indo ficar com Edileuza que esta perdida a olhar para um aquário na recepção.

- Pedro vou direto ao ponto, como esta seus assuntos empresáriais?

- Como assim?

- Você entende, seus livros caixas, notas, balanços enfim tudo de ordem fiscal, tributária?

- Mais isso...

- Pedro ele tem sogro, irmão, esposa na federal, ele vai fazer uma varredura em sua vida econômica.

- Mais ele pode fazer isso?

- O que sei é que ele ja fez isso com vários por onde passou.

- Então ele quer grana?

- Pois é.

- Bem quanto a isso não será tanto problema assim.

- Resta saber o quanto ele vai pedir.

- Pois é, eu espero?

- Vamos tomar todo cuidado, espere que ele te procure e se garanta.

- Como assim?

- Vou lhe explicar.

Pedro ouve atentamente o que o seu amigo advogado lhe diz.

Celso desce antes da empresa do carro e decide andar até uma lanchonete ali perto, ao passar frente a um restaurante vê o que o deixa paralisado por um instante, ali dentro a comer macarronada, Pietra e um rapaz da faculdade dela que ele conheceu certa vez em um trabalho de estudo dela.

A conversa dos dois ali é bem amigável e em determinado momento o rapaz leva a mão a face dela limpando seu rosto e ela corresponde com um sorriso, logo se dão as mãos.

- Então é esse o impecilho Pietra?

- Celso.

- Só me diz é este o fato de não me querer mais.

- Por favor.

- Me diz. Celso se altera, o rapaz levanta e o chama para conversarem fora dali, Celso de impulso lhe dá um soco fazendo o rapaz cair sobre a mesa, Pietra grita e ele fica desconcertado com sua atitude pede desculpas e sai dali, deixando certa quantia na bandeija da garçonete.

No caminho ele passa mal, aperto no peito, cai no chão, pessoas vem ao seu auxílio e logo Laura vem até ele, junto 2 homens da fábrica que o levanta Celso acorda em um leito de hospital, todos ja sabem do ocorrido, Pietra saiu de vez da confecção, Áurea lhe dissera sérias palavras deixando a moça em lágrimas.

- Um dia serás mãe e daí entenderás o que é ver teu filho tão mal quanto eu vi o meu filho.

- Me desculpe.

Laura entra neste e pede a Pietra que vá enquanto acalma a irmã.

Agora ali no quarto do hospital, o dr diz a Áurea que Celso teve um princípio de infarto.

- Nossa, mais Celso é novo, saudável.

- Podemos falar a sós dona Áurea?

- Sim.

No consultório do dr ele diz que Celso tem um grande risco em adquirir problemas cardíacos futuramente.

- Como assim dr?

- D Áurea, o problema de Celso é hereditário, tens familiar com problemas cardíaco?

- Não que eu saiba dr.

- Então faremos o seguinte, uma bateria de exames em Celso e em todos da família.

- Tudo bem dr, mais é grave assim?

- Precaução dona Áurea, precaução, se for tratado de forma adequada poderão levar uma vida tranquila.

- Fique tranquilo dr, todos faremos os exames.

- Muito bom.

- Por favor dr, cure meu filho, meu querido filho.

Pietra chora desesperada em uma praça, o rapaz que esteve com ela no restaurante não atende ao telefonemas dela, ali em lágrimas ela sai do banco, bolsa a tiracolo, celular na mão liga para a mãe que diz para que fique ali pois vai busca-la, aos choros ela atravessa a rua, quando percebe algo não dá mais dá tempo sente com que alguém lhe empurrasse, Pietra morre atropelada por um ônibus circular.

28112017 --------------------------------------.

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 29/11/2017
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