O Escrivão do Diabo

Madrugada alta. Noite de sono perdida. Daria tudo pra ter o meu sono de novo, se não tivesse entregado minha alma ao dito cujo, ao demônio, ao coisa ruim. Virei escrivão do Diabo, algo sinistro. Mais quis isso para enriquecer. Em vez de lutar honestamente, me joguei pra baixo fazendo tal ato. Além de ser escrivão do dito cujo, também virei mestre dos assassinatos, uns mais cruéis que os outros. Cito o caso de um amigo meu, que depois virou inimigo, tudo por causa da besta, do Leviatã. Ele mudou totalmente a minha mente, minha mente uniu- se a dele e me tornei amargo com as pessoas. Fantasmas e todos os tipos de bestas se uniam a mim, numa espécie de ritual.

Cidade de Mato de Fora. Município de 30 mil moradores. Cidade pacata, hospitaleira, mais se tornou uma cidade sanguinária, depois que eu e meus novos amigos sinistros aparecemos por lá. Fizemos todos os tipos de maldade, aquelas que até o cara lá de cima duvida. Deixamos a cidade totalmente destruída, com o seu povo, a maioria, zumbis. Esqueci de falar o meu nome, Pedro. Um padre, um espírita e um paranormal, foram chamados para poderem expulsar o mal daquela cidade. Marcelo, o padre da vizinha cidade de Barnabé, João, o espírita e Carlos, o paranormal foram enviados para Mato de Fora para acabarem com o mal implantado por Pedro e seus comparsas monstros. Foi uma luta inimaginável, onde parecia que o mundo ia acabar. Mas com a força do trio, o mal foi vencido e tudo voltou a ser como era antes. O prefeito agradeceu, juntamente aos moradores que restaram, a bravura dos três que lutaram para trazerem o bem de volta ao município. E a paz e a tranquilidade voltaram para a bela Mato de Fora.

Poeta Dom Casmurro
Enviado por Poeta Dom Casmurro em 17/05/2018
Reeditado em 23/11/2022
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