As abelhas fantasmas

Cidade de Turu de Baixo. 18 mil habitantes. Nesta pequena cidade do interior alagoano, acontecem fenômenos muitos estranhos.

18 horas. Dia 18 de abril de 1995. Chuva torrencial. Rios transbordando. Abelhas incomuns começam a aparecer nas casas, surpreendendo os moradores dessa pacata cidade interiorana.

As abelhas, atacam todos os moradores. Apenas dois sobrevivem. Ferroadas invisíveis. Ferroadas destruidoras. Assim foi o que relatou Antenor, um dos sobreviventes.

Antenor e Marina, possuíam em seu organismo, um sistema anti- defesa, contra o veneno das abelhas fantasmas. Os outros moradores da cidade não possuíam tal defesa, devido a uma maldição que uma bruxa lançou a todos os habitantes e seus descendentes, no ano de 1850. Apenas Antenor e Marina, não eram daquela cidade, posto que foram morar nesse município no ano da tragédia.

Após esse acontecimento sombrio, Antenor decidiu ligar para os agentes do sobrenatural, a chamada Força S, localizada na cidade de Diamante Negro, Sul do Estado de Pernambuco.

O agente Morgan e a agente Lia, foram designados para resolver esse mistério do sobrenatural.

No dia seguinte, eles viajaram para Turu de Baixo. No caminho, uma tempestade os pegou. Juntamente com a tempestade, surgiram a abelhas fantasmas. O enxame encobriu o carro dos agentes, que perderam a visibilidade e o controle da direção, onde devido a esses acontecimentos, acabaram caindo numa ribanceira. Logo após a tempestade passou e as abelhas foram embora.

Os agentes conseguiram sair do carro e ficaram observando o local, para ver se as abelhas estavam por perto. Vendo que elas não estavam mais, decidiram seguir a pé, visto que já estavam perto da entrada da cidade.

Ao chegarem no centro da referida cidade, se depararam com milhares de corpos.

Verificaram o estado de dois corpos, para fazerem um rápido estudo e chegaram a conclusão de que deveriam usar armas potentes para acabar com as abelhas.

No dia seguinte a chegada dos agentes, uma nova tempestade aparece e com ela vem as abelhas fantasmas. Os agentes preparam as armas, e num só átimo, apertam a máquina do sugamento de ectoplasmas, que puxa todo o enxame pra dentro dela.

Após exterminarem as abelhas através da máquina de sugamento, eles decidem ir a cidade vizinha e contar toda a história para os moradores. De prontidão, alguns moradores decidem ajudar a arrumar a cidade e enterrar todos os mortos. Os dois sobreviventes do massacre, continuaram morando na cidade, que ganhou novos membros, fora os turistas que se encantaram com a cidade e resolveram morar nela.

A população pediu ao prefeito a mudança do nome da cidade para Esperança.

Então tudo voltou ao normal nessa pequena cidade do interior alagoano... espera... espera... nem tudo... apareceu boatos de um tatu assassino rondando os povoados desse município... Isso é uma outra história, se é verdade eu não sei, mais que assusta, assusta...

Poeta Dom Casmurro
Enviado por Poeta Dom Casmurro em 19/03/2019
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