Mãos de tesouras

Numa pacata cidade, havia um cabeleireiro misterioso, onde tinha um salão estranho , cujos móveis estavam empoeirados de sujeira. Certa vez, um homem elegante, resolveu cortar os cabelos naquele estabelecimento. Ao entrar no local, o barbeiro aparece e tranca a porta, pedindo que o rapaz sentasse na cadeira , que por sinal estava manchada de sangue. Inexplicavelmente, o maníaco amarrou a vítima na cadeira, mostrando que no lugar da sua mão esquerda, havia uma tesoura de jardineiro implantada no seu braço. Assustado, ele tentou gritar, mas a resistente mordaça ensopada de vinagre, impedia de alterar a voz. O assassino começou a cortar o cabelo com a tesoura bizarra, ferindo seu rosto violentamente.
- Quer o corte de sempre? - disse o monstro olhando nos olhos da vítima.
De repente, ele espirrou álcool no seu rosto, dizendo que era para limpar melhor. Deixando uma lágrima escorrer de sua face, o cabeleireiro cortava suas orelhas com um alicate de oficina, jorrando muito sangue no chão. Após o massacre, ele enfiou o canivete nos seus olhos e arrancou brutalmente, matando o homem na hora. Não satisfeito com aquilo, observou bem e usando uma faca afiada, arrancou o seu couro cabeludo, onde o crânio aparece ensanguentado. Ele começou a rir diabolicamente, quando usava a pele do rapaz como peruca. Algumas horas se passaram e o cadáver continuava sendo torturado. Se apoderando de um machado, ele racha o crânio ao meio, onde o cérebro cai aos seus pés.
Despiu o corpo e depilou com uma navalha enferrujada, usando somente gordura de sua carne. Como se não bastasse tudo isso, ele abriu seu tórax com uma serra e arrancou seus órgãos para depois rechear o corpo com cabelos humanos, costurando logo em seguida com linha de pescar. Foi tomar banho no chuveiro, onde a água limpava as lâminas da tesoura, suja de sangue.
Mais tarde, uma mulher entra no salão querendo cortar os cabelos compridos e surge a imagem do assassino, que educadamente pede que ela se sentasse na cadeira. Ao estar bem acomodada, ele se aproxima da vítima e disse friamente:
- Quer que eu corte mais embaixo?...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 25/09/2007
Reeditado em 26/09/2016
Código do texto: T667603
Classificação de conteúdo: seguro