A maldição da justiça

Peito flechado, feixe luminoso feito um rastro de nostalgia que insistentemente lhe persegue, como se já não tivesse como fugir. Peito sangrando, a morte chegando, o mundo se esvaindo, sua vida chegando ao fim.

Lutou contra seus fantasmas o quanto pôde, mas a perseguição era implacável e sua captura inevitável. Se não tivesse posto as mãos naquela lâmina e nem sujasse ela do sangue de quem o deu a vida, não tinha que passar por isso. Agora é tarde.

A justiça chama e também clama, sua hora chegou, quem a ti conclama cantos de maldição também flecha teu corpo e tua alma, te findando num novo mundo de maldição.

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 22/07/2020
Código do texto: T7013873
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