TEMPESTADE

Um conto de Anesio Silva

TRÊS, HORAS DA TARDE, ESCURECEU DE REPENTE E ERA COMO SE JA FOSSE NOITE.

UM REL MPAGO RISCOU O CEU, UM ESTRONDO MEDONHO SE OUVIU, O GADO NERVOSO, BERRAVA AGITADO E OS PÁSSAROS VOARAM PARA OS SEUS NINHOS.

UM OUTRO RAIO DESTRUIU UMA ÁRVORE PRÓXIMA E A TORMENTA VEIO VIOLENTA SOBRE AQUELE POVOADO PERDIDO ENTRE MONTANHAS.

O RIO QUE BANHAVA O POVOADO, TRANSBORDOU E LOGO AS AGUAS ARRASTARAM TUDO O QUE TINHA PELA FRENTE, ALGUMAS CASAS DESABARAM PELA FORÇA DOS VENTOS, DOR E DESTRUIÇÃO ESTAVAM EM TODA PARTE.

UM BARRANCO VEIO ABAIXO, SOTERRANDO UMAS DUAS CASAS E A MORTE ESTAVA PRESENTE.

UMA HORA DEPOIS, O SOL VOLTOU A BRILHAR, ERA TEMPO DE SE SOCORRER AQUELA POBRE GENTE.