A Cidade dos Mortos
Faz tempo que minha mãe faleceu, e me sinto culpado.
Quando vi o vulto da morte a cercando, eu deveria ter feito algo para impedir o trágico destino de minha mãe.
Meu nome é Cícero Dracena, e vivo cercado de espíritos sejam que foram bons ou fizeram coisas malignas em vida.
Quando eles notam que eu os consigo ve-los , me cercam me pedindo ajuda.
- Por favor, eu morri salvando uma mulher de um assalto. ( espírito de policial).
- Me assassinaram por dívida de jogo!
- Eu enfartei depois de dez horas de trabalho! ( um operário de vinte anos de empresa)
Infelizmente eu vejo quando a Morte cerca a pessoa, eu sei que não posso alterar o destino.
Um dia, quando eu fui buscar minha namorada Liz para irmos a escola juntos, reencontrei a Morte cercando o seu pai e pensei.
- Eu não posso deixar a Liz com o gosto amargo da morte, dessa vez vou alterar o curso da morte.
Liz ao me ver correr em direção ao seu pai gritou.
- Mas que loucura vai fazer Cícero?
Sem pestanejar eu salvei o pai de Liz, mas fui punido com a voz ensurdecedora da Morte.
- Alterou o curso da morte, a partir de hoje serás caçado no plano terreno e no espiritual.
A Morte empurrou Lis, e seu pai como testemunha me culpou.
A Morte me castigou com o seu toque e ao toca-lo acabei matando.
Policiais chegam e me intimam.
- Matou a moça e seu pai, seu delinquente!
Ao colocar as algemas, o policial cai morto eu aproveito e fujo.
Infelizmente o meu nome e minha foto estão em todos os jornais.
Agora eu sou um Agente da Morte no mundo dos vivos, mas contos com os Espíritos na cidade dos Mortos.