DEMÔNIO DO SACO – CLTS 21.

Um velho havia sido esquartejado e desmembrado com pesadas pedras, colocado num preto saco e no mar fora jogado.

Anton havia feito isso com um ódio demoníaco, quando soube que esse velho havia matado seu filho que tinha na faixa de uns 20 anos.

Gabriel, filho de Anton, havia desaparecido depois de uma viagem de trem.

A noticia se espalhou rapidamente nas fofocas da sociedade, que seu filho havia tomado viagem mais não se achava em nenhum dos lugares que Anton queria que gabriel chegasse, depois que no trem entrasse e seguisse viagem, mas nunca mais retornou, não foi encontrado nem no lugar marcado.

Essas fofocas a um lugar chegou. Disseram que esse velho o viu banhado de sangue no mais puro horror e jogado no rio, disseram que esse velho tudo viu.

Anton ouviu os boatos.

Mandou capturar esse velho e com um facão na mão Anton começou a desmembrá-lo.

Pobre azar desse velho que há muito tempo desde criança havia perdido a língua devido a um câncer maligno, e sua língua tiveram que amputar para sua vida salvar.

Pobre velho que não pode se defender se explicar, apenas sentia em seu corpo o facão o desmembrar.

Colocaram-no num saco com pesadas pedras para num rio podre e imundo jogar.

Numa noite maldita, enquanto Anton dormia, sentiu uma forte arritimia, fazendo seu coração saltar e acordou assustado.

Ao lado da cama viu um homem com seu rosto tampado.

Ele carregava um grande saco preto. Anton correu para pegar a arma na gaveta ao lado da cama, mais ao atirar, o tiro saiu pela culatra perfurando a sua própria cara com a bala disparada.

Quando caiu no chão inconsciente, pois ainda estava vivo, um homem misterioso amarrou seus pés com uma corda e começou a puxá-lo até levá-lo a beira de um rio.

Esse homem misterioso puxou um facão e arrancou a cabeça de Anton de forma violenta. Sua cabeça foi jogada longe.

Esse homem misterioso colocou sua boca maldita cheia de dentes diabólicos no pescoço de Anton ja sem cabeça e começou a sugar todo seu sangue até não sobrar quase nada.

O corpo de Anton começou a murchar e encolher como se todos seus órgãos também tivesse sido tragado por esse homem misterioso.

Colocou o corpo de Anton nesse estado, murcho e deformado num saco preto que carregava junto com uma grande pedra e lançou o saco nesse rio, assolado pela podridão.

Viajei para essa cidade e me hospedei em um uma casa barata, pois eu não tinha muito dinheiro e resolvi ficar no lugar mais barato, até porque logo sairia da cidade, pois eu tinha negócios para resolver e teria que voltar logo.

Esse homem misterioso começou a fazer suas vitimas na cidade.

Enquanto eu estava deitado na cama ouvi o grito apavorado de uma mulher pedindo ajuda.

Fui correndo ajudá-la, mais vi o corpo de seu bebe com a cabeça totalmente separada do corpo.

Á mãe da criança estava desesperada.

Me contou que um homem com rosto tampado amarrou uma corda nos pés de seu bebe e começou a arrastá-lo, sumindo entre os matos que havia ali perto.

Estava muito escuro pois era noite e estava muito frio.

Como eu havia ouvido a historia do pobre velho e da forma que Anton morreu, imaginei ser o velho que talvez havia voltado das tumbas infernais, solidificada no fundo do maldito rio apodrecido.

Fui até o rio mais não vi ninguém. Havia muito mato ao redor do rio.

Voltei assustado para encontrar essa mulher, mais ela estava morta jogada no chão e havia um grande corte profundo rasgando sua barriga.

Parecia que tinha algo lá dentro. Assustado e curioso fui olhar de perto e vi sua barriga arregaçada e dentro estava o seu bebe lavado com o sangue de sua mãe.

O corpo do bebe estava murcho e deformado como havia feito com o corpo de Anton.

Seu sangue e órgãos haviam sido sugados por aquele velho maldito.

Passei a sentir ódio desse velho fantasmagórico que veio da tumba do rio para perturbar e matar.

Mais eu nunca conseguia pegá-lo ou encontrá-lo, e muitas pessoas na cidade terminaram sendo mortas dessa forma.

Fui ao rio desanimado pela incompetência de encontrar esse demônio envelhecido.

Tudo estava quieto. Enquanto eu andava perto desse rio, de repente escuto um choro de criança vindo do fundo do rio.

Pulei no rio assustado, mais eu tinha que salvar essa criança que talvez estivesse se afogando.

Entrei no rio ouvindo aquele choro desesperado de agonia mais logo parei de escutar.

Triste percebi que a criança terminou se afogando e morrendo, mais o estranho é que seu corpo não boiou. Acho que essa pobre criança ficou presa em alguma coisa no fundo do rio, quem sabe na cova daquele maldito velho.

Escutei algo, mais estranho ,ouvi uma coisa se mexendo nos matos mais não deu pra ver nada.

De repente passei a escutar muitas vozes de agonia e desespero pedindo ajuda.

Todas as vozes vinha debaixo do rio. Eram gritos pavorosos de afogamento de pessoas que imploravam ajuda.

Comecei a ficar mais assustado do que eu já estava. Foi quando olhei para a água podre do rio na superfície. Parecia que tinha muitas pessoas nadando nesse rio, nadando de forma desesperada. Enquanto os gritos e essas coisas invisíveis na água vinham em minha direção fazendo muito barulho de água, como se realmente tivesse gente nadando às pressas.

Corri para fora do rio com medo antes de me pegarem.

Mais quando eu ia saindo, escorado na beirada desse maldito rio, esse velho maldito cortou minha garganta com uma faca.

O nome desse homem que tentou ajudar a mulher era Iros, mais antes de morrer completamente, ficava com as mãos segurando o corte no pescoço, tentando estancar a hemorragia e sangramento excessivo, que jorrava ao montes.

Dentro do rio na beirada e segurando seu pescoço, viu esse velho maldito.

Arrastou com uma corda o corpo daquela mulher.

Certamente o filho apodrecido estava em sua barriga aberta mais não pude ver.

Ele a arrastava com uma corda pelos pés.

Ela estava murcha, certamente ele havia sugado ainda mais os órgãos e sangue dessa pobre mulher.

Ele a colocou com facilidade, como se fosse uma boneca retalhada e com pés e mãos moles que se dobravam facilmente. Certamente ele havia quebrado todos os ossos do corpo dela.

Esse velho mascarado a colocou num saco preto e se aproximou do rio.

Eu já estava zonzo e quase desmaiando por falta de sangue. Foi quando eu vi um caixão se erguendo na superfície como se viesse do fundo desse maldito rio.

Havia uma criança viva totalmente deformada e podre como se estivesse há muito tempo em decomposição.

Logo vi que não era o bebe daquela mulher, pois o bebe dessa mulher era bem menor quando o vi murcho, sem sangue, com a cabeça decapitada e estourada pelo chão.

Esse mostro que saiu do caixão dava risadas diabólicas e malditas enquanto o homem jogava esse saco preto com pedras e com a mulher dentro do caixão aberto.

Dentro do caixão também havia muitos outros sacos.

Vi essa criança demoníaca com dentes assustadores e diabólicos rasgar violentamente o saco preto, e devorar os restos desmembrados da mulher que jaz no saco.

Não havia sobrado nada dela, pois essa criança demoníaca era um mostro, que com poucas mordidas desmembrava ainda mais a mulher e a devorava.

Os outros sacos estavam murchos. Certamente esse demônio devorou todos que estavam ali.

Enquanto essa criança com pedaços da mulher na boca e lavado de sangue sorria à gargalhadas e diabolicamente.

Vi o velho homem mascarado retirar o pano do rosto.

Vi que era na verdade Gabriel, filho de Anton. Nessa hora, eu abalado e frustrado, perdi todas as minhas forças, devido a hemorragia, quando tirei aos mãos e cai boiando na água podre desse rio.

De repente o corpo de Iros se afunda no rio, desaparecendo nas profundezas podres desse grande rio amaldiçoado.

A tampado do caixão se fechou violentamente, e todos os espíritos saíram do fundo da água e circularam o caixão.

Gabriel, que todos achavam que era o velho, ficou impressionado com essas aparições dos diversos cadáveres fantasmagóricos que ele havia matado e jogado no rio.

Um dos espíritos abriu a tampa do caixão e lá dentro estava Gabriel, em um profundo estado de decomposição, cheio de vermes saindo de seu corpo.

Gabriel ficou assustado e percebeu que algo estava usando a imagem do corpo dele e com sua consciência.

Havia uma coisa mais monstruosa que habitava aquele lugar.

Havia um grande demônio demoníaco dentro do corpo de Gabriel, que fez com que ele inchasse e estufasse.

Gabriel começou a ficar com a aparência de um mostro assustador. Esse mostro pulou no rio com um sorriso maligno no rosto, desaparecendo no fundo desse maldito rio.

O caixão começou a pegar fogo no rio.

Gabriel podre e com vermes por todo lado abriu os olhos no caixão vendo que sua consciência havia voltado, mais se assustou com seu estado podre.

Mais quando tentou sair do caixão estava pegando fogo, a tampa se fechou violentamente.

E o caixão começou a se comprimir, diminuindo o tamanho até esmagar Gabriel dentro do caixão, que quando diminuiu de vez, explodiu em mil pedaços, como se no momento de explodir o caixão tivesse voltado ao normal, lançando os pedaços do caixão para toda parte da superfície do rio.

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TEMA: VAMPIROS

a gust
Enviado por a gust em 02/11/2022
Reeditado em 04/11/2022
Código do texto: T7640922
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