O Eterno Sorriso

O Eterno Sorriso

Dois amigos, Marcos e José, conversavam na madrugada, caminhando rumo a suas casas. Ao longe, um homem sorrindo andava de encontro a eles com uma das mãos escondidas.

Apenas Marcos ficou apreensivo, porém, continuou a conversar sobre banalidades. Ao se encontrar, o homem parou em frente aos amigos e rapidamente fincou uma faca na barriga de José, que caiu sangrando ao gritar de dor.

Marcos saiu correndo adentrando uma mata próxima ao local.

Ao correr, olhava para trás e enxergava o homem sorridente o seguindo.

Se escondeu atrás de uma árvore e ouviu se aproximando passos nas folhas secas do local.

Espiando, viu de perfil aquele sorriso.

Correu como se não houvesse amanhã em direção a rua e via o homem se afastar enquanto o seguia. Foi para a delegacia.

Ao chegar ofegante, contou o que aconteceu para um policial. Porém, não acreditou ao ver se aproximando aquele sorriso no rosto de outro policial. Era ele, o homem do sorriso. Olhando-o nos olhos se desesperou. Quando seu telefone tocou.

Era José. Perguntava:

-Onde você está? Estou te esperando para irmos a festa cara.

O que havia acontecido? Pediu desculpas aos policiais. O policial do sorriso colocou a mão em seu ombro e disse enquanto sorria:

- Meu jovem, você deveria procurar um médico.

Mentalmente, refez os seus passos. Foi até aquela rua deserta. Não haviam marcas da violência.

Chegou em casa e lá estava José.

Ao conversar, descobriu que combinou de sair diretamente do trabalho para o encontrar em sua casa.

Foram para a festa, mas Marcos tinha seus pensamentos focados em entender como imaginou tudo aquilo. Ao menos na festa se distraiu, riu. Esqueceu. Indo embora com José, conversavam sobre banalidades, quando ao longe viu um homem sorrindo com uma das mãos escondidas.