No deserto do mundo esquecido: Abutre e Alucinação
O sol amaldiçoa a areia,
No deserto quente e seco,
O abutre plana solitário,
Sangue coagulado seu banquete diário.
Mas na mente do viajante perdido,
A mescalina traz um sonho colorido,
Um escape da aridez e da dor,
Em meio ao abutre, um mundo melhor.
Os olhos fechados, a mente aberta,
A mescalina os sentidos desperta,
E o abutre deixa de ser o vilão,
Em um sonho surreal de paz e paixão.
Mas quando os olhos se abrem novamente,
A realidade volta, tão de repente,
O abutre ainda reina soberano,
E o deserto se estende, árido e insano