No deserto do mundo esquecido: Jornada sobre ossos.
O viajante caminha sobre ossos,
Entre as sombras que o perseguem sem repouso,
As velas ao longe mostram o caminho,
Mas a escuridão é sempre um ninho.
Cada passo é um risco, temendo uma insanidade,
Em um mundo de mistério e atrocidade,
O viajante segue em frente, sem hesitação,
Em busca da verdade, sem nenhuma distração.
As sombras dançam ao seu redor,
Sussurrando segredos, medos e dor,
Mas o viajante segue adiante, sem se abalar,
Determinado a encontrar a saída, sem recuar.
As velas brilham, como estrelas no céu,
Guiando o viajante em seu caminho cruel,
Mas ele sabe que o fim pode não ser a salvação,
E que as velas podem ser apenas uma ilusão. (e de certo serão)
Os ossos se amontoam em seu caminho,
Lembranças do passado, medo e solidão,
Mas o viajante segue, como um guerreiro em batalha,
Sem temer a morte, nem mesmo a navalha.
E assim, entre ossos, sombras e velas,
O viajante busca uma fuga, a volta para a realidade,
Ciente de que esse não é seu mundo de origem,
E que a luz no final pode ser apenas um sonho sádico.