Morte

A morte é estranha! O tempo da morte! Uma bala que atravessa um corpo pode pegar pontos vitais, e pronto, lá está a pessoa morta. Um acidente que sofre, uma doença que se pega, e pronto lá se vai aquela tão prezada vida, outrora tão presente e agora tão ausente. O artista preferido que se foi. O gênio, a inteligência, a criatividade...A pessoa não existe mais...🤷‍♂️Não é estranha a morte? Não é estranho como os seres vivos somos frágeis?! Se fôssemos fisicamente mais fortes, mais resistentes. Mas não. E quando algum órgão da nossa máquina pifa, pronto, acabou-se. Se conseguíssemos voltar o tempo até o momento em que a pessoa esteve presente, para tê-la entre nós novamente. Mas não podemos. Poderia haver uma seleção natural das pessoas, onde o “ser forte” de hoje, fosse o “ser fraco” de amanhã. Os melhores seriam os mais longevos, nasceriam poucos de nós, porém mais inteligentes e mais sábios, mais espiritualizados e muito mais criativos. As peles seriam duras, impenetráveis e indestrutíveis, podem ser feitas com a ajuda da ciência. Os vírus, bactérias e as viroses seriam combatidos de imediato.

Por enquanto, lidamos com a estranheza da morte, sentimos dor e falta. Em alguns casos, perplexos.

 

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Muito obrigada por sua leitura!

Por outro prisma, há uma ponta antidemocrática, que não percebi no processo da escrita. Escrevi no impulso, pela morte da artista Rita Lee.  

LYGIA VICTORIA
Enviado por LYGIA VICTORIA em 07/06/2023
Reeditado em 10/06/2023
Código do texto: T7808196
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