DESMORTOS - fim
No instituto de Biomedicina e Genética, se reunia a equipe de cientistas.
— Precisamos desvendar esse mistério. Todos componentes são normais, nada de diferente foi encontrado.
— Vamos entrar em contato com o responsável dessa situação, talvez ele possa nos ajudar.
— Tomarei o primeiro voo até Pottland, no Maine. Darei um jeito de encontrá-lo.
Quatro horas depois dr. Benson chegou ao destino, e se dirigiu para a polícia local.
— O homem não costuma receber ninguém facilmente. Terei que apresentar um pedido oficial da justiça, assim ele será obrigado a nos receber. Uma viatura está livre, iremos juntos.
Pouco depois eles chegaram no local, mas ninguém atendia.
— Abra a porta, sabemos que o senhor está ocupado, temos um mandato oficial.
Eles foram recebidos por um segurança e levados para uma sala, onde o homem esperava-os.
— O que há de tão urgente, para essa visita inesperada ?
— Sou o neurocientista dr. Benson, temos uma emergência. Se o senhor sabe mais algum fato, que não revelou na sua estória, deve-nos contar. Desde que houve a enchente que inundou todo bosque, as terras com as águas escorreram para o vilarejo inundado. Se for descoberto, muitas pessoas irão para lá enterrar seus mortos, esperando ressuscitá-los. Precisamos evitar que uma população de zombies se crie, com a qual não sabemos como lidar. Qual o segredo que aquelas terras escondem ?
— Dizem que as terras foram trazidas de outro planeta, por Aliens. Ou talvez do próprio inferno.
— Stephen King, tudo começou depois do seu livro Cemitério Maldito.
— Eu mesmo enterrei naquele cemitério clandestino, quando era menino, meu cão, gato e um papagaio. Como eles sempre retornavam para casa fiquei apavorado. Eles fediam bestial e se comportavam de forma estranha. O antigo cemitério indígena ali perto é realmente maldito.
— King, como voce se livrou deles ?
— Com fogo. Coloquem fogo naquele bosque, no cemitério, em todo vilarejo. É a única maneira de destruí-los.
Dr. Benson retornou para a cidade onde morava e foi se encontrar com sua equipe de cientistas.
Dois dias depois o lugarejo foi evacuado e o bosque incendiado, também o cemitério abandonado dos índios. Os bombeiros e militares tomavam as devidas precausões para impedir do fogo se alastrar para vilas próximas. No dia seguinte restava apenas uma grande montanha de cinzas no lugar. Assim teve fim o Cemitério Maldito, cujas terras eram capazes de reviver os mortos, inexplicável pela ciência humana.
O que ninguém podia perceber é que durante a noite, o vento soprava as cinzas cobrindo as folhas e cadáveres das árvores queimadas, num cenário cinzento e macabro. No chão duas minhocas mortas, ressuscitaram da terra misturada com as cinzas e saíram rastejar pelo lugar silencioso, e o capim escuro tornou a nascer. . .
FIM
• Foi baseado no filme Cemitério Maldito de Stephen King.
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