TOBY KNOCH

☄️O instituto de astronomia registrava durante a noite, uma chuva de Perseidas. Nos telescópios do observatório se podia enxergar e acompanhar a rota e o lugar a ser atingido pelos meteoritos. Muitos se desintegravam na atmosfera da Terra, outros fragmentos caíam no mar. Uma grande pedra caíu num matagal, próximo dum vilarejo fantasma, que fora devastado por uma tromba. Os moradores sobreviventes fugiram para se abrigarem em outros lugares e nunca mais retornaram.

O astrofísico Ethan, o geólogo Yan e o arqueólogo Elon, se dirigiram para o lugar para investigar o meteorito, num carro-reboque. Estacionaram o auto no vilarejo abandonado e silencioso, obsevando os resultados do desastre ocorrido no passado.

— Tudo foi arruinado com a fúria do tornado. O lugar virou moradia de aranhas e ratos, a vegetação tomou conta de tudo.

Eles foram caminhando até o bosque, onde a grande pedra celeste havia caido.

No matagal pairava uma densa neblina exalando cheiro de amônia. Eles se aproximaram de uma grande cratera, e avistaram o objeto. Uma pedra enorme com orifícios luminosos, como lava incandescente.

— A terra está quente demais, devemos esperar até esfriar para podermos chegar mais perto. De repente a câmara, relógios, óculos e celulares foram atraidos por uma força magnética, indo se grudar no meteorito, sendo espatifados.

Yan e Elon começaram a vomitar uma espuma amarela, perdendo alguns dentes junto. Os dois tombaram ao solo inconscientes, ficando imóveis.

Ethan retirou uma toalha da mochila e cobriu o rosto, depois arrastou os dois colegas para longe dali.

Minutos depois eles se refizeram e voltaram para o vilarejo repousar.

— Tenho certeza que deixei o autocarro estacionado aqui, vejam as marcas das rodas. Agora ele está lá na frente. Esse meteorito estranho movimentou o carro do lugar.

— Essa coisa é responsável pela neblina de amônia e todos esses estranhos fenômenos magnéticos.

Os três entraram no carro-reboque para se afastar dali. O auto não se movia do lugar. Elon foi averiguar e viu que o motor se dissolvia, no tanque a gasolina fervia em estado de ebulição.

— Corram o mais rápido que puderem, para bem longe !

Eles correram até perder o fôlego, então se ouviu uma explosão, seguida duma gigantesca labareda de fogo.

— Maldição, estamos isolados, sem contato nenhum com o instituto de astronomia, sem celulares, sem auto, sendo aterrorizados por esse misterioso meteorito infernal.

— Vamos nos abrigar numa das ruínas das casas, devem existir lobos, cobras e outros animais silvestres que vivem por aqui.

Logo as sombras da noite desceram sobre o vilarejo, de longe vinham ganidos sinistros e ameaçadores dos lobos, avisando uns aos outros a chegada de intrusos invadindo seu território . . .

▬▬► segue no cap. 2

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