FONDANT (miniconto)

 

Difícil encontrar, quem não goste daqueles docinhos lindos de casamento, cobertos de fondant, os recheados de nozes, creme de ovos ou amêndoas então, dão água na boca, só de olhar. Talvez por isso Mia não tenha estranhado, quando Roberto lhe perguntou se ela gostava de fondant, a resposta dela foi imediata...sim.

 

Quando ele a dopou dentro do carro, depois de terem se divertido numa festa. Ter arrastado sua figura elegante, para uma oficina abandonada no subúrbio, ter sodomizado o seu lindo corpo, cuja droga administradaa impedia qualquer movimento dela, mas, permitia que ela sentisse, tudo o que ele fazia com ela, como sofreu a pobre coitada. 

 

A crueldade de Roberto não tinha medidas, após horas torturando Mia, ele dobra o corpo dela, faz amarras, de modo que ela fique em pose fetal. Mistura água, terra e cimento até que a liga fique bem lisa, cobre o corpo ferido, como se cobrisse um doce com fondant, espera a secagem calmamente, fumando um baseado. Cobre de graxa a sua obra prima, limpa as mãos e vai embora. É...o destino final de Mia foi tudo, exceto doce.

 

 

 

Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 08/09/2023
Reeditado em 09/09/2023
Código do texto: T7881163
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