Minha tia tava de casa nova! Na verdade, a terceira desde que ela e sua pequena família passou a morar de aluguel após ela ter se desquitado! Mas eu sempre gostei do clima da casa de minha tia, 'fosse onde fosse'! E como de costume, lá estava eu mais uma vez para me 'hospedar' e me divertir pra valer com minhas duas primas. Como eu disse, eu sempre gostei do clima das casas da minha tia, mas esta desde o princípio tinha algo que eu não conseguia explicar, mas me incomodava um pouco. Era uma coisa meio pesada e até sombria no ar...e também algumas sensações arrepiantes que eu sempre sentia quando me encontrava em determinado cômodo daquela casa. Mas como todo o adolescente, eu nem ligava! Meu entrosamento e diversão com minhas primas acabava sempre falando mais alto. Até que chega a hora de dormir. O quarto que reservaram para mim talvez era o mais sinistro daquela casa. Além daquela penumbra toda, assim como nos outros cômodos, eu também sentia aquela sensação tão pesada! E com isso, claro, não conseguia pegar no sono mesmo! Eu podia notar pela fresta da porta que minhas primas ou minha tia que costumavam ficar vendo TV até tarde, também ficavam passando pelo corredor a todo momento. E em todo tempo em que fiquei rolando para um lado e outro naquela cama, resolvi então cobrir a minha cabeça com o lençol. E foi quando percebi a presença de alguém a mais no quarto e sentado bem ao meu lado ali na cama. Imaginei que fosse minha prima mais velha que queria conversar, já que também tínhamos tal costume. Mas algo bem estranho ocorreu nessa hora...! Aquela sensação pesada que já me incomodava se somou a uma estranhíssima queda de temperatura que tomou aquele quarto no exato momento em que 'minha prima' havia adentrado. Cheguei a comentar com ela sobre tal queda de temperatura e a mesma com uma também estranhíssima rouquidão me respondeu de forma monossilábica... Inclusive para todo o assunto que eu puxava, as respostas da mesma eram sempre dessa forma: 'A-ham', 'u-hum'...sim, não, é...! Eu me mantinha com a cabeça coberta com aquele lençol, mas pelo fato do mesmo ser um pouco fino, pude ver que a silhueta de minha prima, que sempre foi magrinha, estava um tanto 'encorpada' até mesmo para o porte quase infante dela. 'Nossa conversa' seguiu sempre com aquelas respostas estranhamente  monossilábicas. E quando aquilo começou a se tornar irritante, resolvi descobrir a cabeça para chamar-lhe a atenção. Mas outra coisa também estranha acontecera. A 'minha prima' já não estava mais na beira da minha cama, havia sumido e com uma 'incrível rapidez', esta já estava na porta daquele quarto. Assustado lhe perguntei 'como ela fez isso' e ela me respondeu com outra pergunta sem entender nada. Ela parecia que estava chegando no quarto naquele momento. Eu estranhei muito, achei que era mais uma daquelas 'brincadeirinhas sem graça' dela, mas esta afirmou que havia entrado ali naquele instante. Ela e ninguém da casa havia entrado ali. Fiquei muito encucado e até assustado, mas depois acabei pegando no sono. Nunca entendi o que aconteceu naquele dia até certa vez ouvir sem querer a minha mãe e minha tia conversando e esta última dizendo que esta casa que ela está morando pertencia a uma mulher que havia se matado e exatamente naquele quarto onde reservaram para eu dormir.

 

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