Enterrado vivo

A polícia investigava diversos assassinatos clandestinos, onde todas as mortes tinham uma coisa em comum, as vítimas eram enterradas vivas. Carlos, o novato agente da CIA, se ofereceu para solucionar o caso e descobrir quem estava por trás disso. Houve uma denúncia que o assassino morava em uma antiga penitenciária abandonada há anos.
O rapaz imediatamente foi ao local sozinho, armado com uma pistola automática na cintura, e ao entrar no lugar escuro e úmido, avista um ninho de ratos comendo um cadáver humano em decomposição. Examinando o corpo, percebe várias perfurações na cabeça e nas costas, inesperadamente, ele recebe uma forte pancada na cabeça, desmaiando na hora, sentia apenas a sensação de estar sendo arrastado por alguém alto e forte. Passado algum tempo, recobriu a conciência e descobre que estava dentro de um caixão lacrado muito apertado. Procurou pela arma na cintura, mas o bandido havia recolhido de suas vestes, o ar asfixiante sufocava sua respiração, em questão de minutos ele morreria. Assustado, Carlos começou a socar a tampa do caixão para quebrar a resistente madeira seca, após várias tentativas, ele finalmente consegue rachar o tampão ao meio, caindo muita terra em seu rosto, foi obrigado a prender a respiração por tempo indeterminado, mergulhando-se naquele barro úmido e nojento, infestado de vermes, até bater a cabeça em algo muito resistente, na verdade eram duas enormes barras de concreto acimentadas. Ainda sem poder respirar, ele iniciou novamente a esmurrar as barras de cimento, até sentir que os ossos de sua mão esquerda estavam quebrados, a dor não foi tão grande, quanto saber que nunca mais iria ver sua família novamente. Quando parecia ser o seu fim, milagrosamente, ele repara que a arma estava na sua cintura todo o tempo e que o assassino provavelmente não avistou a pistola. Imediatamente ele atirou contra as enormes paredes e com muita dificuldade, ele consegue chegar a superfície, onde a chuva intensa molhava o seu rosto sujo de terra, ao sair da cova profunda, se depara com o assassino, armado com imensas correntes de ferro e sua cabeça era deformada, cheia de cicatrizes, babando feito um animal selvagem. O monstro lança a corrente no pescoço do policial, que o enforcava fortemente e o jogava violentamente no barro molhado, fazendo a arma escorregar de sua cintura. Enfurecido, o homem se aproximou do jovem, e pisando em seu tórax com as botas de chumbo, puxava a corrente de sua garganta, sufocando ainda mais a vítima. Felizmente, Carlos alcança a arma e faz vários disparos na cabeça do bandido, que acaba caindo morto feito uma pedra no gramado encharcado de água e sangue. Achando que havia terminado o caso, ele começa a ouvir vozes de socorro em todo o terreno do cemitério, ainda tinham diversas pessoas enterradas vivas naquele local, o problema era mais grave do que ele imaginava...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 10/04/2008
Reeditado em 26/09/2016
Código do texto: T939591
Classificação de conteúdo: seguro