A vida de ANA

Apesar de ser baiANA, nascida e criada em Feira de SantANA, era ANAcoreta convicta, talvez por ter descoberto, muito cedo, sua ANAfrodisia. Naquela ANAclisia, em que se encontrava há quase uma semANA, tudo que podia fazer era praticar a ANAmnésia de sua vida nada mundANA, porém sacaANA e deveras suburbANA. Onde andava aquela menina degustadora de doce de banANA, ganhadora de gincANA e que queria ser missionária na GuiANA? Evitando uma ANÁfora de negativas desnecessária, acabou ratazANA de sacristia, falando da FulANA, CiclANA e BeltrANA. O sinismo e a inveja emANAvam de seu decrépito corpo.

Estava no fim da vida e ainda era ANAlfabeta e usava ANÁguas.

Legítima latino-americANA patética.

Em uma última ANAlogia, pois temia a ANÁtema, ANAlisou o ANAgrama de seu nome.

Nada mudou.

Assim era a vida de ANA.

Assim terminava a vida de ANA.