Prazeres proibidos IV
Entro em cena finalmente. Não digo que estou nervosa, já atuei diversas vezes, mas sinto algo estranho. O homem com quem contracenarei está em posição.
Sempre faço o melhor que posso, recebo bem para isso.
Começo.
Ele tem cheiro de carne, algo molhado de suor.
Agarra-me forte. Depois dá um tapa no meu rosto e geme de prazer enquanto finjo gostar. Ele se excita ainda mais e goza.
Minto sorrisos de satisfação.
Ele levanta e se veste. Observo-o virar me chamando de puta. Cospe algumas notas de dez e some pela porta.
E então, é como se eu ouvisse o diretor gritando:
Corta!
Um triste final.