AS PRINCESAS DA CIDADE LUZ - 12° parte

As horas noturnas passavam sob um a égide do silêncio, apenas quebrado com os sons corriqueiros. Na madrugada porém, quando Líbero fazia seu plantão, sem perceber dormiu, momento em que teve um sonho, em que viu um grande clarão no local em que pernoitavam. Foi com grande admiração que ele viu ao redor, não o denso cerrado, porém um mundo diferente. Era uma cidade, iluminada por uma espécie de sol, não muito distante. Na transfiguração do ambiente ele se viu ante um magnífico castelo, na frente do qual uma escadaria parecia conduzir a um magnífico portal, num ponto alto.

No momento ele pensou: Estou sonhando, ou estou acordado realmente?

Ele realmente estava sonhando com uma realidade, não notou porém, perto dele, a família do atribulado Éricson. Tudo estava diferente. Olhando para o alto da escadaria iluminada, ele viu à entrada do castelo as três jovens acenando-lhe para que subisse.

Aturdido com a visão, ele se pôs a galgar os degraus, até chegar próximo das meninas, cujas vestes resplandeciam sob a fonte de luz que iluminava aquele mundo diferente.

-Olá querido amigo Líbero – disse Álari – Até que enfim você chegou ao castelo das Rainhas da Cidade Luz.

-Devo estar sonhando? Ou é uma realidade toda esta con-templação? – inquiriu ele.

-Sonho! Ah! Não, caro amigo. Você está numa cidade real.

-Mas...?

-Ora, caro Líbero. As vezes alguém anoitece num mundo e amanhece noutro! Você se lembra do dia em que dormimos em meio ao serrado pela quarta noite?

-Ora, isso foi ontem. – falou Líbero.

Continua no tomo 13