DESESPERO

DESESPERO

Estava a dormir. Era já madrugadinha quando entro beco adentro. Parecia ser uma vila destas de casas de palafitas. Encontro me com dois homens negros de peles reluzentes sob a luz dos lampiões que nos cercavam na viela. Era um encontro marcado de negócios escusos, coisas de carros roubados. Enquanto caminhávamos sinto necessidade de urinar, mas todos os banheiros de madeira da vila estavam ocupados por mulheres nuas cantando musicas dos celtas. Já desesperado encontro um deles vago, entrando para me aliviar deparo-me com um imenso vaso acima de meu peito e em meu desespero urino no canto escuro quando sai uma criança loura gritando e blasfemando palavras impronunciáveis porta afora. Um velho a pega no colo e sai fazendo a reza dos escravos. De repente um porco albino empurra a porta querendo morder-me, tento fugir, mas em vão o lugar é pequeno para nos dois. Grito por socorro e não há ninguém, meus “amigos” fugiram estou perdido; penso. O suíno agarra-me o braço com suas duas patas imundas. “Socorro socorro”grito. Alguém chega para me socorrer, mas é tarde, então acordo suado do pesadelo.