No inverno dos seus vinte e poucos anos, apaixonei me perdidamente, acredito que até então o amor não era tão sensual e inebriante como pensava e ou tinha vivenciado, foi mesmo um amor intenso como um tornado abatendo-se sobre uma vasta planície , algo capaz de mover montanhas, capaz de arrasar tudo a volta, quando da tua passagem, atirando com todas as coisas ao ar no teu turbilhão, desmoronando o todo em pequenos fragmentos, esmagando por completo. Com tamanha violência e verocidade que nem por um momento dava sinal de abrandar, o tornado soprou através dos oceanos, arrasando sem misericórdia tudo e todos reduzindo a migalhas, dando lugar a uma tempestade capaz de sepultar sobre um mar de areia toda uma exótica cidade fortificada, que tinha transformado me. Em súmula, um amor de proporções inebriantes e verdadeiramente transcedentes, mas como as coisas da vida tem um carácter elíptíco passou como não podia, foi a partir daqui que tudo começou, e e também foi a partir daqui que quase tudo acabou....
Amei te verdadeiramente, com todas as minhas forças, quis te, beijei te, toquei te, desejei te, fiz amor contigo, embriaguei me de ti... Mas acabou por começar e acabar, no "nós" passado... Mas sentidamente recordado...