Juízo sintético a posteriori

Um estudo da naturalidade epistemológica da indiferença e, Saul, o opróbrio, refesteleou-se naquela certeza pontiaguda que experimentamos ao brilhar-nos às pestanas a descoberta do óbvio. O ululante, a partir daí.

Saul, o indiferente, improrrogável e imperturbável, se vai a passo largo, pisando com força hercúlea, até a porta aberta da verdade. Nenhum ser humano é o que os parêntesis, as chaves e os colchetes, dos acordos morais exigem e, por isso, falham. Notavelmente.

Depois disso, Saul, o Saul, enxerga a vida com os olhos, clichês, da existência. Que não tem significado imanente. Não tem nenhum. E, aqueles que empregamos não fazem diferença. É, totalmente indiferente.

MementoMori
Enviado por MementoMori em 21/11/2020
Reeditado em 21/11/2020
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