Detetive Mitchel e O Casarão
Jhon acende um cigarro enquanto olhava fixamente para um quadro com a pintura de uma familiar ambientado no século XIX, o detetive dá outra tragada apagando-o quando os donos da casa entram na sala, Jhon apaga o cigarro e se levanta para recebe-los.
Shun: Vejo que estava deslumbrando nossa família.
Os três olham para o quadro.
Jhon: Esta é a sua família?
Miwa: A bem da verdade está é a minha família.
Shun: Quando nos casamos a sua família tornou-se minha também.
Miwa: Sim. Eu avia me esquecido.
Jhon: Desculpe a ousadia, mas poderíamos ir direto aos negócios.
O dono da casa ri alto assustando sua mulher e o detetive.
Shun: Você é como eu detetive, eu gosto de pessoas diretas.
Jhon e Shun vão até o escritório, Miwa olha para a escada e sorri ao ver alguém, enquanto isso Jhon senta-se diante de uma mesa enquanto Shun entrega um livro ao detetive.
Shun: Este livro contém a genealogia da família de minha mulher, recentemente um tio distante faleceu. Os filhos dele dizem que nós não somos parentes e se recusam a dividir a herança.
Jhon dá uma rápida folheada no livro e volta a prestar atenção na explicação.
Shun: Ouvi muitos comentários sobre sua competência, por isso eu o escolhi para provar o nosso parentesco.
Jhon: E como esse livro vai me ajudar?
Shun: Este livro contém todos os cruzamentos sangüíneos de nossa família. Eu poderia ter chamado um advogado, mas eles são muito caretas.
Jhon: Se for só isso...
Shun: Eu preciso que você seja rápido e pode pedir o valor que quiser.
Os dois homens estavam saindo do escritório quando vêem Miwa tomando chá a moda inglesa com seus dois filhos Shinji de 17 (que usava um tapa olho) e Sayaka de 19 que sorri gentilmente ao detetive.
Shun: Gostaria de apresentar-lhe a minha família.
Jhon sorri e os cumprimenta, ao mesmo tempo que olha as pernas de Sayaka e Miwa.
Dentro do seu escritório o detetive passa a noite mais chata de sua vida, lendo os casamentos da família de Miwa.
Jhon: Eu tenho que me lembrar desta noite quando for cobrar pelo serviço.
O celular dele toca, Jhon não reconhece o número mas atende assim mesmo.
Jhon: Sim...
Miwa: Abra a porta detetive.
Jhon abre a porta e depara-se com Miwa esta sorri enquanto entra em seu escritório indo em direção a mesa do detetive que fecha a porta encostando-se na parede para olhar aquela mulher que invade seu escritório.
Miwa folheia o livro e lê em voz alta alguns casamentos e em seguida marca a página com um lenço de seda.
Miwa: Este casamento deu origem a dois filhos, um deles era o avô de meu pai, o outro o avô de meu falecido tio.
Jhon: Acho que vocês não precisam mais de mim.
Miwa: Meu marido é muito, como posso dizer? Teimoso, ele vai querer que outra pessoa comprove isso.
Ela entrega o livro para Jhon que se certifica de que a página não será desmarcada.
Miwa: O resultado deverá ser divulgado em uma semana, até lá você tem total acesso a nossa biblioteca onde estão todos os registros dos casamentos de nossa família.
Jhon observa Miwa indo embora, em seguida guarda o livro em seu cofre.
No dia seguinte Jhon estava na biblioteca bebendo um copo de uísque, ele olha pela janela e vê Shinji andando cabisbaixo pelo jardim. O detetive resolve segui-lo pelo jardim.
Jhon chamava Shinji pelo nome, mas este não lhe dá atenção.
Sayaka: Não adianta chama-lo.
O detetive surpreende-se com Sayaka que vestia blusa e saia pretas, ela estava parada ao lado de uma árvore morta, Sayaka caminha lentamente sobre as folhas secas que estavam caídas no chão.
Sayaka: Está vendo essa árvore?
Jhon: Sim.
Sayaka: Ela foi plantada por meu ancestral no século XIX, quando ele construiu essa casa, desde então ela morreu.
Jhon: E o que mais morreu?
Sayaka sorri e dá uma volta em torno do tronco da árvore morta, em seguida abraça a árvore e inclina seu corpo na direção de Jhon sorrindo.
Sayaka: Esse é o meu lugar preferido em toda a casa se eu pudesse eu ficaria o tempo inteiro aqui.
O detetive caminha lentamente na direção de Sayaka que se coloca de forma ereta sorrindo para ele.
Jhon: Por que você gosta tanto de coisas mortas.
Sayaka: Por que de certa forma todos nós estamos mortos.
Ela vira-se e caminha pelo jardim, Jhon percebe que haviam muitas folhas secas no chão e isso era estranho por que ainda não era outono.
A noite Jhon amassava Aida contra a parede beijando a nuca da garota que acariciava a cabeça dele, Jhon a gira ficando de frente para poder beija-la e em seguida a levanta.
Eles se beijam e Aida retira sua blusa, Jhon a joga na cama, onde eles fiam algumas horas.
Depois Jhon bebe meia garrafa de saque com um único gole, Aida olhava as gavetas dele por pura curiosidade e encontra o livro de Miwa.
Aida: O que é isso?
Jhon: Trabalho.
Aida: Quando eu era criança nós, eu e meus amigos, tínhamos muito medo dessa casa diziam que as pessoas que moravam lá eram loucas.
Jhon: Como assim?
Ela guarda o livro e senta-se na cama, abraçando suas pernas e apoiando sua cabeça no joelho, Aida ajeita sua franja e sorri.
Aida: Dizem que essa família é muito antiga e que a cada geração a loucura deles aumentava, quando eu era criança existiam boatos de que eles gostavam de torturar pessoas, mas como as vítimas eram estrangeiros, como tailandeses e vietnamitas ninguém se empenhou muito. Diziam que eram eles eram assassinos.
Jhon acaricia o rosto da menina, em seguida ele segura a gola da camisa de Aida puxando-a para cima de sai, os dois se beijam.
Jhon: Sua boba, essa histórias existem em todo lugar.
Aida: Mesmo assim, essa casa me dá arrepios.
Jhon a beija girando na cama onde os dois ficam até o nascer do sol. Ao amanhecer Aida caprichava na maquiagem, para que suas olheiras não aparecessem enquanto Jhon acende um cigarro e dá um nó na gravata.
Aida: Vou Ter que dizer aos meus pais que perdi o ultimo trem.
Jhon: Quer vir comigo ao casarão?
Aida: Eu não entro lá por nada.
Pouco tempo depois Jhon caminhava pelo jardim quase morto do casarão, ele ouve um música muito alta e resolve seguir o som, Sayaka dançava a frente da árvore morta ela rebolava compulsivamente mas para constrangida ao ver Jhon.
Jhon: Achei que você gostasse da morte.
Sayaka: A morte tem várias faces.
O detetive se aproxima de Sayaka que apoia-se no tronco da árvore. Jhon fica bem próximo dela que passa seus dedos no peito do detetive.
Sayaka: Quer ver?
Jhon aproxima seus lábios dos dela.
Jhon: Sim.
Ela passa seus dedos no rosto do detetive inibindo-o.
Sayaka: Me encontra aqui hoje a noite, eu vou deixar o portão aberto.
A noite Jhon encontra o portão aberto e caminha pelo jardim até encontrar Sayaka balançando-se num balanço anexado a árvore morta, iluminada pela lua cheia, o detetive aproxima-se por trás da garota, segurando-a pela cintura.
Jhon: Quer que eu empurre?
Ela olha assustada para ele, mas em seguida ela sorri e desce do balanço, fazendo um sinal para que Jhon a seguisse.
Sayaka: Diga-me detetive você já amou tanto que a própria vida tornou-se algo dispensável?
Antes que Jhon pudesse responder Sayaka entra na casa, Jhon a segue até um quarto onde Sayaka estava encostada numa parede, ela afasta um quadro revelando um buraco na parede, Jhon se aproxima e vê Shun nu diante de uma prostituta amarrada, Shun segurava sua espada refletindo a lua na sua lâmina.
Shun: Como sua pele é branca. Eu adoraria corta-la.
A prostituta tenta gritar quando Shun perfura a perna dela, mas estava amordaçada, Jhon afasta-se do furo da parede, enquanto Sayaka recoloca o quadro no lugar.
Mitchel vira-se e percebe que Sayaka havia saído do quarto, ele anda pelos corredores e encontra uma porta aberta, Sayaka mostra outro furo na parede em que Jhon vê Miwa retirando sua camisola e oferecendo seu seio para Shinji que retira o tapa olho para sugar o seio de sua mãe em seguida os dois deitam-se. Jhon afasta-se e lha para Sayaka.
Jhon: Não vi nada de diferente do mundo lá fora.
A garota sorri, Jhon a segura colocando-a contra a parede enquanto a beija Sayaka abre a camisa dele, estourando todos os botões, enquanto Jhon a joga no chão jogando-se em cima dela lambendo seu corpo.
Duas horas depois Sayaka juntava os trapos de suas roupas Que Jhon havia rasgado, ele ascende um cigarro e coloca o livro da família sobre a mesa, ao lado de um envelope.
Jhon: Diga para sua mãe que o desenho da árvore genealógica está no envelope, junto com os meus honorários.
Ele sai da casa assobiando. Jhon olha para a lua e pensa que Aida tinha razão, ainda bem.
FIM