O ESQUARTEJADOR, PRIMEIRA PARTE
Por pouco não tropeça no pacote. Pacote não, mas sim, uma sacola de grife.
Olha para um lado, olha para o outro e, não vendo ninguém, pega a sacola e sai apressada.
Não segue reto como sempre. Vira a primeira esquina...
O peso que sobraça a estimula a apressar o passo. Deve de ser alguma coisa de valor! Ah, sim, com certeza! E, já quase correndo, tenta vislumbrar o que está dentro da sacola volvendo a cabeça, e por um triz não é atropelada ao cruzar a rua.
Esbaforida, sobe as escadas.
Abre a porta e, fechando-a com o pé, sobre a mesa de jantar, abre a sacola...
* * *