Trecho do meu segundo livro - IRRESISTIVELMENTE FATAL

CAPÍTULO I

- Olá, tudo bem?

- Oi!

O rapaz aproximou-se da linda jovem que estava sentada

sozinha junto ao balcão bebendo uma dose de uísque.

Ela era maravilhosa. Morena de olhos verdes, pele branca,

corpo perfeito. A roupa justa realçava os contornos. A maquiagem

estava impecável. Seu olhar era penetrante. Seu

sorriso inigualável.

- Posso sentar ao seu lado? – perguntou ele.

- Claro – respondeu ela.

- Qual o seu nome?

- Prefi ro não me identifi car.

- Mas que mistério é esse?

- É o meu jeito. Também prefi ro não saber seu nome,

por enquanto.

- Tudo bem.

Ele pediu ao garçom que lhe servisse uma dose de vodca.

Olhava a garota de cima a baixo várias vezes. Era inevitável.

Impossível não reparar. As pernas cruzadas, extremamente

à mostra. Ele perguntava de tudo, mas ela desviava o

olhar sempre em direção à porta.

- Está esperando alguém? – questionou ele.

- Não.

- Então por que olha tanto para a porta?

- Apenas estou olhando o movimento.

- Quer dançar?

- Quero.

Os dois foram até o centro da pista. Ela dançou timidamente

no começo, mas depois se soltou. Ele parecia estar

sonhando. As luzes jorravam em todas as direções e criavam

um cenário irreal. Aquela mulher a sua frente fi cou

mais bonita ainda. As pessoas que ali dançavam praticamente

pararam para vê-la.

Dez minutos se passaram e os dois retornaram ao balcão.

Ele pagou uma dose de vodca a ela.

- Gostaria de me acompanhar a um lugar mais calmo?

– arriscou ele.

- Depende onde for – respondeu ela após uma breve

pausa.

- Eu conheço um lugar ótimo.

- Então, vamos.

Saíram da boate, atravessaram a rua e entraram no carro.

- Onde fi ca esse lugar que pretende me levar? – quis

saber ela.

- Não é longe. Não irá se arrepender.

O sorriso que ela lançou foi espetacular. Em menos de

dez minutos o jovem estacionou o carro num ponto onde era

possível enxergar toda a cidade.

- Já conhecia esse lugar? – perguntou ele.

- Não. Estou há apenas dois meses aqui. Conheço pouco

a cidade.

- E seu nome? Ainda prefere não falar?

- Veio aqui pra saber meu nome?

Ela perguntou isso voltando o corpo na direção dele e

lançando um olhar provocante. Ele tirou as mãos do volante

e a beijou. Enquanto ela o acariciava por cima da calça, ele

baixava a alça direita da blusa dela.