SABOR DE CHANDOM

Sabor de Chandon

Em um motel de beira de estrada no quarto treze, uma linda mulher de corpo escultural cabelos longos a altura da cintura cor de cereja sua cor preferida, no quarto um tom de vermelho sangue, velas espalhadas por todo ambiente deixando-o a meia luz. Em sua mão uma nobre cigarrilha, entre velas e cigarros as fumaças se entrelaçavam como um bailado de serpentes.

Seu corpo delicado vestia um belíssimo lingerie negro feita à escuridão da noite, impaciente ela espera o jovem promissor. Enquanto se deliciava em uma taça de cristal com espumante que transbordava e molhava seus dedos que levemente o levava na boca e em seus lábios carnudos sentia o doce sabor do Chandon. A jovem moça desperta do seu universo de pensamentos em que se encontrava, ao ouvir um fino barulho do toque do interfone, seu coração dispara.

Ele acabara de chegar e no rompante ela corre até o espelho com pressa da os últimos retoques nos cabelos longos. Ela se deita sobre os lençóis rubros de cetim, o silêncio é quebrado pelo barulho dos passos acelerados nas escadas que são cortados por alguns instantes, ela com sua respiração ofegante, olhos vidrados na porta, ao ver a porta se abrir um homem mediano de pele morena bronzeada pelo sol mostrando seu corpo esguio, cabelos grisalhos de sorriso largos e envolventes, em silêncio ele a pega nos braços com enorme desejo de possuí-la, na mesma intensidade ela retribui os afagos vindo daquele homem, seus corpos sedentos queimando de desejo feito vulcão em erupção a excitação já quase sem controle ela se esquiva quer começar seu jogo fatal.

Ela se levanta deixando-o em meios aos lençóis amarrotados e ao som de uma musica ela o excita novamente com uma dança sensual, ao mesmo tempo se despindo, ele no apogeu de sua excitação tira as roupas jogando-as no chão. E no canto do quarto uma maleta com seus brinquedinhos eróticos ela se abaixa delicadamente pega um par de algemas com um brilho metálico aproxima-se, esfregando-se maliciosamente nele. Suas mãos deslizam sobre seus braços levando a altura da cabeceira da cama que são presas uma em cada extremidade, levemente se levanta e pega uma mordaça em forma de esfera, porém antes de calar sua boca ela contempla seus lábios com um longo e ardente beijo. Após beijá-lo retorna sua dança sensual, vai até o criado mudo, pega uma vela de cor preta, com aroma de absinto e começa a pingar várias gotas quentes sobre todo corpo dele, com gritos abafados pela mordaça ninguém o escuta. Nesse clima de luxuria, prazer e dor ela troca as velas por um chicote de couro cru, começa uma seqüência de chibatadas cortando sua pele bronzeada ele com os olhos esbugalhados e lagrimejantes súplica por mais prazer, ela com o seu corpo tremulo de tesão se atira sobre ele e com sua língua quente degusta todo seu corpo que se debate com tamanha volúpia, ao sentir a excitação daquelas carnes tremulas e o vigor do falo, num impulso ela pega um bisturi que mais parecia faca de açougueiro começa a riscar aquele corpo preso na cama, que agora já não se debate de prazer e sim de dor.

O vermelho do sangue se mistura com a cor rubra dos lençóis, vendo que as pernas a atrapalhavam, ela com força insana separa suas juntas, solta uma gargalhada assustadora e diz ao ouvido dele. – Amo isso: com a mesma destreza ela arranca-lhe os olhos azuis da cor do céu uma mistura de dor com seus últimos suspiros uma mão delicada segura seu escroto e a ponte aguda do bisturi o decepa, e como um troféu ela deixa exposto sobre o frigobar, louca e frenética ela o estripa e na satisfação daquele banho de sangue quente que jorrava feito cachoeira ela chega ao clímax. Saciada vai preparar um banho quente de banheira, com sais perfumados toma um longo banho deliciando-se com um cálice de vinho entre uma tragada e outra da cigarrilha, na borda da banheira pega uma toalha felpuda e envolve seu corpo nu e vai para o quarto se vestir. Lentamente vesti peça por peça de frente ao espelho, penteia os cabelos longos, passa batom vermelho e ao som de um spray de um suave e delicioso perfume.

Não se importando com a cena macabra que orna todo o ambiente do covil diante dos seus olhos, apressada calça suas sandálias altas de salto agulha, pega a maleta abre a porta e desse as escadas, passa pela a portaria com um sorriso sarcástico diz à recepcionista que não incomode, por que o cliente do quarto treze está cansado e pede para deixá-lo dormi um pouco mais. Apressada corre para rua, pega o celular chama um taxi, olha para o motorista e pede a ele não olhar para traz, ela tira de sua maleta um habito e veste, da uma olhada na carta que escreveu na noite anterior fingindo ser da mãe agradecendo pelo o dia maravilhoso que tinha passado junto com sua filha.

– Acelere o carro, por favor, já esta quase na hora da madre superior chegar da reunião com os padres.

– É, e uma noviça não pode dar maus exemplos. Não é?

Lucyana Rodrigues
Enviado por Lucyana Rodrigues em 07/07/2013
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