SEM RENDIÇÃO

O moinho de vento é um moleque que vive á bailar no meu coração que é seu lugar, creio. Desejei Dulce, o moinho, o vento, o mar. Quem não á desejaria?

Dulce foi procurar o moinho, flagrei os dois chamei o La fora, Dulce entrou na frente, a empurrei, queria por ela brigar. O vento não gostou, Girou os braços do moinho que atingiu me, cai da moto e quebrei a perna. Dulce se abraçou a ele e os dois viajaram no tempo. Prometi vingança, comprei uma bereta e atirei nos dois quando se beijavam no shopping. Errei todos os tiros e sai vagando pela cidade. Dulce e o moinho estão sob Proteção da policia.

Grito pelas praças;

“Barrabas foi resgatado da bastilha Davi compôs salmos e poemas com Vinicius, Cesar promulgou a republica do Brasil Gandhi pintou a cara nas diretas Luther king lutou nos bacãs Mandela lutou com leões no Coliseu O Brasil ganhou três Nobel Os Beatles cantavam sertanejo Cristo esta preso em Bangu l.” Eis a minha loucura

Quando quero enganar o gesto humano de m"alma, escrevo ao louva deus que mora dentro de mim. Posto que em tal estado me desconecto do mundo. Falo do doce e o fel eles são perpétuas em minhas saudades quando o amor ardia nos campos de gira sol da minha mente, e queimei a cousa amada.

Tenho merecido a busca de um novo engenho. A Fortuna que tive foi tão soberana. Eu poderia ser livre no fogo que arde? Tanto que do meu cesto da alma carreguei dinamites. Deixei que o agora me escravizasse e o que era a fonte perdida a tempos, mudaram todos os ventos ao meu redor, fora as vontades que achei ou perdi.

Meu sonho não acabara o sonho é a continuação do dia que passou pensando que era tarde ou noite O ser humano é um tolo que vive pensando que é sábio, mas é bom parar de pensar em vão um dia vamos todos Pra casa do camarada vamos todos tomar no mesmo copo, vamos todos pra Punta Del leste, pois não queria as palavras e sorrisos apenas um olhar sincero, não queria ser crente, Católico ou umbandista queria ser eu mesmo. As religiões são artifícios para esconder o câncer que nos corroi a alma. As mulheres são imprevisíveis como as rosas temporã.

No jardim Tomei conhaque despejei meio copo sobre um vaso de orquídea que estava ao meu lado e vi sua morte em questões de minutos e pensei “A noite quem sabe minhas pétalas estejam secas assim e pela manhã estarei oprimido pelas grades que me cercam.

Não espero o Nobel De literatura espero um cão lambendo minha mão. “Vão todos Pra casa do carai vão todos Tomarem no cú, vão todos pra puta que o pariu” gritei da janela do apartamento.

Meu sangue saiu se foi, sob asas do pernilongo. meu peito não chia mais. Escarrei m”alma. O ventilador roubou-me

e o hálito que refrescava a sala que tinha cheiro de pus, Sou como um piano a tocar num canto inerte. Não estou bêbado, mas babo meu intimo o Infinito fel de homem da periferia. Não gostaria de ter nascido se soubesse que depois de ter vivido iria me apaixonar por Dulce e virar verme para a lente de um atirador de elite que me fita do alto do predio em frente, esvaziaram todos os apartamentos do meu bloco estou eu e minha loucura não vai haver rendição.