Dois assassinos sentenciados e condenados, mas onde estão as vítimas?



26 de julho de 2002...


  Alberto (33) e Rafaela (29) eram casados á quase cinco anos e viviam, desde á muito..., uma vida de faixada.
  Mergulhados até o pescoço em dívidas pesadas que se avolumavam na mesma proporção de seus desregrados hábitos supérfluos de consumo.
  Nada os faziam gastar menos, mesmo porque como fora dito anteriormente, dívidas e mais dívidas eram uma constante no dia á dia deste jovem casal, que pareciam fazer pouco caso de sua desagradável situação financeira.
...tanto que seguidas ligações telefônicas de cobradores, cartas e até intimações da justiça intermediando e tentando remediar o prejuízo de terceiros, que nestas alturas cresciam em número, alguns até bem exaltados com o desdém demonstrado por ambos, quando frente á frente.
  Quem os via em lojas de 'grife', festas sofisticadas e sempre viajando por lugares paradisíacos, sequer deduzia tratar-se daquele casal, o casal acima endividado.
  Impossível também acreditar que pudessem sair ilesos deste imbróglio, mas por certo tempo foi sim, o que aconteceu com aquela dupla de trapaceiros ignominies cujo caderninho de nomes de quem eram devedores, só fazia crescer.
  Demorou, mas começaram a ficar incomodados com rolo no qual se meteram e por culpa exclusiva de ambos, já que como disse, não cogitavam abandonar a vida glamorosa que levavam, à custa dos outros que sustentavam a boa vida deles, por um bom tempo!
  De comum acordo, um belo dia, na verdade num dia bem frio e chuvoso, Alberto e Rafaela delineiam um plano macabro.
...uma tramoia que culminaria com um falso duplo crime num plano quase que perfeito, não fosse um detalhe sutil e que ficou despercebido por ambos e uma terceira pessoa que faltaria ainda ser escolhida á participar do tal, embuste milionário.
  O plano de Alberto, apoiado 100% pela esposa Rafaela consistia em ela seduzir dois homens que possuidores de muito, mas muito dinheiro, tornando-os seus amantes, isso sem um saber do outro e arrastar o máximo que fosse possível para a conta conjunya do casal.
   Ela, com um sorriso de quem desempenharia com facilidade aquele papel, aceitando e já começando a traçar estratégias como se soubesse de fato o que faria de imediato.
  Na verdade um amante ela já possui de tempos idos, mas só o paspalho do marido ainda não havia percebido ou fazia de conta não perceber, pois de santo, ele também não tinha nada.
  Mas, isto veremos adiante, não é mesmo? Agora atemo-nos aos fatos e ao restante deste plano, repito, quase que perfeito!
...................continua....