Infiltrado

O telefone toca bem cedo na delegacia:

"Meu nome é Laís. Quero falar com o delegado Garcia."

"Você precisa agendar uma hora!"

"Estarei aí as 13:30hs."

Na hora marcada, ninguém apareceu. O delegado conhecia a família daquela jovem e foi solucionar o paradeiro.

Laís foi encontrada morta. Nua e amarrada, sinais de estupro eram claros, como feridas na vagina e seios. Uma semana depois, outra jovem foi estuprada e deu detalhes do crime:

"- Ele era alto e tinha cabelos e barba ruivas."

Os relatos seguintes levavam a uma estranha coincidência: o homem tinha uma semelhança muito grande com o delegado Garcia. Altura, cabelo, barba. Mas sem provas, ninguém poderia acusá-lo de nada.

Um dia, uma garota entrou em luta corporal com o criminoso e arrancou seu capuz. Ela processou o delegado Garcia. Uma semana depois, ela, a mãe e a irmã gêmea foram estupradas dentro de casa. Novo processo contra o delegado.O juiz o declarou culpado e ele foi preso. As suas palavras depois de detido chocaram até mesmo seus familiares.

"-Sempre fui um estuprador. Me infiltrei na polícia com um documento falso. Queria violentar as policiais daqui."

Garcia foi assassinado na própria cela. Laís era a heroína. Depois de solucionado o caso, todos foram felizes.

gordilho de betim
Enviado por gordilho de betim em 24/07/2020
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