Faquir contra o Tigre das Sombras

Na cidade de Folha de Prata, um grupo de bandidos corre para roubar o museu da cidade, um deles olha para o lado com preocupação.

- Vamos logo nós estamos arriscando a nossa vida.

O outro bandido tenta acalmar o seu comparsa.

- Olha se o tal Faquir é tão perigoso, por que ele não nos impediu?

Pode se acalmar meu amigo.

De repente aparece uma sombra de um homem com turbante e capa, e ao pegar um punhal diz.

- Agora está na hora de mostrar que Folha de Prata tem dono.

Ao ver que os bandidos tenta chegar perto da entrada do museu, o Faquir solta o punhal que corta o ar e atinge um dos bandidos.

O bandido grita de dor ao ver o punhal cravado em seu ombro .

- Ele está aqui!

O Faquir está aqui nos vigiando!

Outro bandido com raiva resolve desafiar o Faquir.

- Seja homem e apareça!

Faquir salta até um toldo e ataca um dos bandidos paralisando um dos nervos.

- Vocês são patéticos !

Uma pena que terei que acabar com a graça de vocês!

O bandido está tremulo ao ver Faquir com a capa, turbante, e traje negro se aproximando dele.

- Não ouse se aproximar de mim Faquir que vou lhe matar.

- Você não passa de um fraco! – Retruca Faquir

O herói derruba o bandido e o imobiliza, a diligencia chega e a policia se assusta ao ver a quadrilha derrotada.

O delegado Perez vê o Faquir observando a prisão dos meliantes e sorri , e olha para os seus companheiros.

- Tivemos a ajudinha do Faquir , o protetor de Folha de Prata.

- Protetor de Folha de Prata o caramba, esse vigilante é pior que esses bandidinhos! – Diz o novo Defensor Publico de Folha de Prata, Mauro Praga!

- Doutor Praga, o que faz aqui?

- Delegado Perez, eu vim aqui para expedir um mandado de prisão contra o vigilante Faquir, afinal ele é um desordeiro.

Delegado Perez tenta argumentar a favor de Faquir.

- Está certo que os métodos de Faquir são inadequados, mas ele diminuiu a criminalidade.

- O que o presidente Vargas acharia disso?

Um vigilante usando métodos violentos contra os cidadãos Folha pratense! – Retruca Mauro Praga.

Ambos vão embora da cena da luta de Faquir contra os bandidos que tentaram invadir o museu.

Enquanto isso na Mansão Barros , Noel retorna e tira o traje de Faquir e chama por Duarte.

- Duarte !

O fiel motorista e o homem que criou Noel após a morte de seus pais, Duarte chega e pergunta.

- Senhor Noel precisa de alguma coisa?

- Sim, eu quero que investigue o Defensor Público Mauro Praga!

- Por que quer que eu investigue o Senhor Praga?

Noel só olha para Duarte e responde.

- Ele emitiu um mandado de prisão contra o Faquir!

Duarte explica para Noel sobre o mandado.

- Talvez o Doutor Praga ache o Faquir uma ameaça.

- Ou ele esteja a mando de alguém como o Delgado.

Noel entra no quarto e vai para a cama. Na manhã seguinte , Duarte chama Noel apressado.

- Noel acorde escute essa noticia.

Duarte liga o radio e escuta um pronunciamento do Doutor Praga.

- Bom dia ouvintes Folha Pratenses, a cidade tem um criminoso e seu nome é Faquir!

Mesmo impedindo crimes, ser vigilante é um delito grave e estimula outras pessoas a fazer a mesma coisa, lembrando que as ações do Faquir já levou pessoas a óbito.

Com raiva Noel desliga o radio.

- Esse homem está me difamando!

Tentando colocar a cidade contra o Faquir.

Duarte olha para o Noel e serio coloca as mãos nos ombros do rapaz.

- Talvez seja a hora de se aposentar.

- Jamais nunca vou me render!

Enquanto isso no outro lado da cidade, o Doutor Praga é abordado por um homem.

- Olá Mauro!

-O que faz aqui? – Mauro questiona o homem.

- Eu vim entregar o seu pagamento, fez direito a sua parte.

Agora vem a parte crucial do plano!

- Qual parte crucial? – Questiona Mauro ao homem.

- Você verá meu caro!

Horas mais tarde , Noel sai das Industrias Barros e o tal homem chama um dos bandidos e diz.

- Ataque o Noel.

Um dos homens aparece na frente do Noel com roupas indianas e usa uma lança.

Noel fica na defensiva e reflete.

- Parece alguém do Templo , vou acabar com a graça dele.

O guerreiro tenta atacar Noel, mas o jovem o paralisa pela coluna e pergunta.

- Quem o mandou?

Em sânscrito o guerreiro com uma risada diz.

- O amigo que você jogou nas sombras!

Noel fica atônito e pensa.

- Mas Nahinder morreu e tentei salvar.

O jovem retorna para o carro e vai até a mansão e pensa.

- Vou até a casa do Doutor Mauro e e interroga-lo.

Noel veste o traje e com o carro entra no apartamento de Mauro Praga.

O defensor publico é surpreendido pelo Faquir.

- O que faz aqui?

Saiba que vou chamar a policia.

- Eu sei de tudo Doutor Mauro, diga que você está associado com Nahinder! – Faquir grita com Doutor Praga.

Pressionado Doutor Mauro confessa.

- Eu fiz isso porque ele me ofereceu 10 contos de réis ( 10 mil réis).

Faquir aponta o punhal para o defensor e o empurra.

- Como pode se corromper?

Faquir leva um soco e Nahinder surge com uma mascara de Tigre e da risada.

- Meu velho amigo Noel e discípulo de Ravi, está sentindo a dor da traição.

Faquir se levanta e retruca Nahinder.

- Eu tentei te salvar, mas o seu coração foi tomado pelo mal.

- Eu que era para estar no seu lugar, mas olha para você Noel não passa de um homem tentando ocupar o seu vazio com justiça.

- Eu ocupei o meu coração com ideais de fazer o mundo melhor.

Nahinder arremessa um punhal que atinge Faquir no ombro e atravessa as costas, o herói o ataca e arremessando a faca contra o Nahinder.

Nahinder é atingido na costela de raspão.

- Eu não terei piedade de você Noel.

- Eu não sou bandido, mas irá pagar por tudo na justiça. – Responde Faquir para Nahinder.

- Sinta a fúria do Tigre das Sombras. – Grita o Nahinder.

A luta entre o Tigre das Sombras e Faquir os leva a cair do prédio do Mauro Praga.

Ambos estão machucados, mas estão inibindo a dor Nahinder com um punhal na mão corre em direção do Faquir e fala.

- Agora acabou os seus dias de Faquir!

Ao ver Nahinder correndo com o punhal, Faquir é mais rápido e pega o corpo de Nahinder e arremessa com força até uma pilastra imobilazando Nahinder.

- Acabou para você Nahinder.

Irá cumprir pena na prisão de Folha de Prata, onde pagará a pena máxima.

Nahinder não sente as pernas e grita.

- Você pagará por tudo Noel, a sua identidade está salvo comigo.

Quando eu sair da prisão irá por tudo.

A cidade de Folha de Prata olha com terror para Faquir e o delegado Perez diz para Faquir.

- Infelizmente você deu razão ao Doutor Mauro Praga!

Mauro fugiu então não há provas contra ele.

Na manhã seguinte , Noel escuta a radio com tristeza.

- O mandado contra o Faquir será severo.

Nós iremos reforçar a segurança.

Duarte diz para Noel .

- Agora temos de focar na sua aposentadoria.

- Jamais vou me aposentar, pois o Faquir é essencial para a cidade de Folha de Prata. – Conclui Noel.

Luis Eduardo Martins Garcia
Enviado por Luis Eduardo Martins Garcia em 25/08/2023
Código do texto: T7870301
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